A maga Sam Alba

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*Rubby*

Eu não acredito. De tantos momentos para aquele velho maluco voltar para casa, ele tem que voltar agora! Ahh!

-Estamos indo para o aeroporto? -perguntei para a desgraça mirím.

-Sim. Ele já vai chegar -ela respondeu sem me olhar.

Enquanto não saímos do bairro, Sora não tirou o olho de nós. Seguimos diretamente para o aeroporto onde nosso pai já nos esperava no portão da frente.

-Paiii- eu e a desgraça o abraçamos.

-Como vocês cresceram neste último ano! -ele disse passando a mão na cabeça da desgraça.

-Que nada. Eu continuo do mesmo tamanho -a desgraça brincou e seguimos para casa. Minha mãe agiu super naturalmente. Jantamos, brincamos um pouco com a situação e ficamos conversando. Meu pai é uma pessoas bem séria e rígida, ele trabalha fora e vive viajando por aí. Quase nunca está em casa, mas sempre quando está ficamos juntos o tempo inteiro. Ah. O motivo de estar vestida assim é que ele é muito conservador e jamais admitiria eu parecer um homem e estar vivendo com três vampiros. Afinal de contas ele vem de uma longa linhagem de caçadores de Vampiros,  mas só aprendeu como faz mesmo porque vinte anos atrás o acordo do ministério da magia proibiu a caça e meu pai que possui descendência de caçadores e um pouco de feiticeiro teve que parar com as pesquisas sobre eles. Sendo bem direta: meu pai não curte vampiros!

Ficamos em casa a noite toda conversando colocando o papo que era necessário em dia.

*Riin*

Particularmente eu não entendi nada. A tal da Kass  chegou aqui, pegou ela é levou. Simples.

Resolvemos passar a noite jogando vídeo game e modéstia a parte eu acabei com eles. Quando já era perto de meia noite meu celular tocou, era a Lay do bar Blood Moon. Lugar onde eu encontrei a minha linda mulher de máscara. Depois de encontra-la passei a sempre frequentar o bar para poder ve-la novamente, mas foi em vão, descobri que na verdade ela era uma empresária e maga  amiga do dono do bar que as vezes aparecia lá e ele a pedia para cantar, então pedi que para quando ela aparecer me avisasse.

*-Riin? Liguei para avisar que a senhorita veio ao bar hoje e está na sala dela*- ao ouvir isto, meu coração quase parou, quase saiu do meu peito.

*-Obrigado Lay, já estou chegando*

Finalmente! Finalmente verei ela, a mulher que mais amo e que mais desejo. Depois de um ano. Finalmente! Corri para o quarto e me arrumei tão rápido que até pareci um adolescente apaixonado, mas não ligo. Sai de casa nas pressas e nem falei com os outros bocós.

Cheguei logo no bar e como sempre fui recebido por todas as meninas e a Lay veio em minha direção. Ela é realmente uma mulher atraente: longos cabelos loiros, olhos verdes e com um lindo corpo, mas essa noite o que desejo não é ela.

-Riin! Você chegou rapido -disse ela me abraçando.

-Que nada! Obrigado Lay, mas onde ela está? -perguntei quase eufórico.

-Venha, ela me pediu para leva-lo até ela quando chegasse -estranho, mas mesmo assim a seguir.

Entramos em uma sala realmente estranha: a única luz presente eram de algumas velas, um grande tapete que praticamente cobria a sala inteira, numerosas almofadas de todos os tamanhos e cores estavam dispostas por todos os lados, contas e incesos  por todo o chão e o que realmente incomoda é isso parecido com uma neblina espessa, mas o principal estava no fundo da sala deitada de lateral sobre algumas almofadas, a mulher, ela usava roupas bastante apertadas de couro, um salto imenso, seu cabelo era nos ombros com alguns leves cachos nas pontas e uma máscara preta.

-Sente-se Black -ela falou apontando para almofadas a sua frente. Fui e me sentei -Soube que queria me ver.

Ela sentou-se e ficamos cara a cara. A sua voz era suave, mas mesmo assim firme de uma autêntica voz de mulher, seus cabelos tão  pretos quanto a noite no entanto o que mais me encantou foram seus olhos, seus verdes e adoraveis olhos que pareciam queimarem minha alma.

-Acho que você já deve saber, mas ando lhe procurando à um ano -disse.

-Claro que sei, e também sei o que sente por mim Black. Bom. O deseja? Se declarar? Quer que eu o ame também? Me diga -Ahhh como eu quero esta mulher, cada detalhe dela me facina de um jeito louco, cada curva de seu corpo cada nota da melodia que chama de voz, ela é perfeita!

-Lhe pedir algo assim como você falou seria impossível... mas me diga seu nome -eu sei que é loucura mas o que realmente quero saber é seu nome.

-Ora! Pois bem, meu nome é Sam Alba -ela sorriu - Mas não existe o impossível para mim, Black -Não entendi e tenho certeza que ela percebeu -Homens! Vocês nunca entendem... Black eu conheço você à pelo menos quinze  anos e você nem sabe disto... mas isto nao é o que importa pois tenho uma proposta para você.

-Quinze anos? Proposta? - perguntei.

-Isso mesmo, quer ouvir? -ela perguntou se aproximando lentamente.

-Diga -respondi rapidamente e ela sorriu.

-Estou disposta a tudo pelo meu objetivo, Black. Tudo. Eu lhe darei tudo o que você quiser, pode ser : dinheiro, fama, poder, sangue e principalmente amor e a mim -ela falou e eu senti como se tivesse tomado um tiro de felicidade, certeza que estou com um sorriso no rosto.

-O que tenho que fazer? -perguntei e já senti meu coração praticamente falhar.

-Você estuda na mesma escola que esta garota não é mesmo? - ela mostrou a foto de uma garota com o antigo uniforme da nossa escola - Quero ela! Para ser mais exata, eu quero o coração dela -matar alguém para mim não era nenhum problema, longe disso. Ela se sentou em meu colo e encostou seu rosto ao meu - Você vai conseguir não é mesmo?

-Mais é claro! Por você eu faço qualquer coisa -ela encostou seus lábios aos meus e depois se sentou de volta no seu lugar. Acho que em vai morrer aqui sou eu.

-Maravilha! -seus olhos brilharam e um sorriso lindo e sincero veio aos seus lábios.

Sai com um sorriso ordinário de lá e finalmente resolvi olhar para foto que ela meu deu. A garota na foto possuía um longo cabelo preso a um rabo de cavalo, pele realmente clara, olhos... bi...colores...lindo... sorriso...era... a... RUBBY!

Death FairyOnde histórias criam vida. Descubra agora