*Riin*
-Então me solte que...iremos sair desta... chuva que eu...amo -disse ela bastante próxima já.
-O que eu queria...era lhe tirar...um pouco mais do...fôlego -disse.
-Não quero ficar sem pulmões... Obriga -antes que ela terminasse a frase a beijei de forma nem um pouco gentil, impedindo de falar ou até mesmo de me rejeitar, foi um beijo duradouro e intenso paramos quando não já não nos sobrava mais ar. Ela me empurrou com força e se levantou sem expressão alguma, o que realmente me incomodou mas...
-Você é realmente...um grande...safado...miserável! -disse ela.
-O que é isso...Se não queria...era só... não corresponder -falei me levantando.
-Tsc! Vamos... me siga -disse ela andando em passos firmes e fortes em direção a uma pousada que era possível ver aquela distância.
-Só pra...deixar claro...eu te odeio...pirralha! -falei.
-Me poupe...desgraçado! -disse ela sem olhar na minha cara.
Bom...Ela gostou! Eu tenho certeza! Foi intenso porque ela deixou! Mas que ironia, eu estava aqui jurando que ela ia me morder, esculhambar ou eu sei lá o que e na verdade ela me aceitou de boas, é assim pirralha! Será de vagarinho que você vai se apaixonar por mim e me cederá tudo o que eu quiser o quanto eu quiser.
Depois que fiquei vagando nos meus pensamentos percebi que logo chegamos na pousada que vi mais cedo, com certeza este era o objetivo dela! Vir até aqui! Tenho certeza que como ela não conseguiria sair sozinha do bairro e queria que alguém viesse com ela e Pow! Este alguém é o grande eu aqui, que novamente dancei ao som da música dela.
Ela entrou e ficou parada de frente a um grande balcão por volta de uns dois minutos se aquele relógio grande na parede estiver certo já é uma hora da madrugada! Saímos de casa por volta das dez! Nossa, nem percebi.
Em alguns minutos um homem alto de físico e aparência suspeita pulou a grande bancada e abraçou a pirralha com muita força tirando ela do chão e a sacudindo. Logo minhas suspeitas foram confirmadas quando ele abriu a boca:
-RUBBY QUERIDA! SABIA QUE VOCÊ ESTAVA VIVINHA, AIII-disse o homem em uma voz mais fina e manhosa do que a da própria pirralha quando ela quer algo e olha que quando ela quer algo ela vira praticamente um gato.
Ele a girou ainda umas três vezes antes de coloca-la já pálida no chão que logo tomou ar e deu um grande sorriso, e que sorriso, parecia que estava reencontrando um namorado ou alguém que ama muito.
Ele, depois que viu aquele sorriso a olhou nos olhos e fez uma expressão triste a abraçou, desta vez foi gentilmente de forma suave encostou a cabeça dela em seu peito onde ela desabou em lágrimas..."PUTA QUE PARIU" foi o que veio na minha mente, que droga foi aquela a garota tá chorando igual a chuva lá fora, mas antes ela estava de boas, de boas mesmo mas que droga é essa? Fui atrapalhado dos meus duvidosos pensamentos e da minha indescritível cara de bunda, quando ele se pronunciou depois de um bom tempo daquele jeito:
-Deve ter sido difícil, mas vai melhorar você é a garota mais forte que eu conheci Rubby, a mais incrível de todas então mantenha a cabeça erguida como sempre faz - disse aquele homem ou sei lá o que era a afastando e bagunçou o cabelo dela com uma mão e com a outra secou as lágrimas que escorriam nas bochechas rosadas dela.
Eu particularmente estava boiando e sem entender nada. Ela logo se acalmou e olhou para mim e veio na minha direção perguntando baixinho perto do meu ouvido:
-Você quer ficar aqui e ir de manhã comigo ou vai voltar agora sozinho? Ela ainda estava meio rouca mas estava com aquele tom e olhar de superioridade que realmente me irrita muito. MUITO!
-Estou cansado é melhor ficar aqui- respondi em meu tom sarcástico o que a fez me olhar com profundo desprezo. Oras se ela não me queria aqui não me perguntasse.
-Esta bem- ela virou para o homem e voltou a falar - Chefia! Eu gostaria de lhe apresenta-lo, seu nome é Riin meu namorado- mas que porra ela está falando, quem é namorado aqui?
-An? Sério? Eu já queria lhe pedir pra ficar pra mim, mas se é seu né?- ele fez uma cara que de quem estava realmente triste, aquilo arrepiou a minha espinha e quase dei um passo pra trás, mas quando senti que ela estava segurando meu braço o apertando como se fosse um alerta para ficar quieto parei e voltei o olhar para ela.
-Isso mesmo! Ele não é maravilhoso chefia? - ela perguntou em uma calma assustadora encostando a cabeça no meu braço que quase ia quebrando a poucos segundos atrás. Bom, eu sei que sou maravilhoso tá ok? Mas falar em voz alta assim me faz aumentar meu ego que já não é pequeno! Sim, eu sei que tenho o ego enorme.
-Me empresta? -eu realmente quero saber onde está coisa indescritível está querendo chegar.
-O que é meu, não curto dividir. Desculpa Chefia -isso mesmo chefia escutou a garota? Puts estou tendo uma enxurrada de calafrios!
-Esta bem, deixarei você é o gatão aí paz, mas eu só tenho um quarto disponível então vocês não se incomodam de ficarem juntinhos né? -então irei ficar com ela como sempre, afinal de contas ela roubou minha cama. O "chefia" me olhou de cima a baixo, veio andando em minha direção, encostou no meu ouvido e falou grosso, uma voz mais grossa que a minha umas cem vezes, e olha que minha voz é grossa- Não toque nela bonitão - ele se afastou sorrindo mas aquele olhar queria me matar, sem sombras de dúvidas ele queria me matar e a pirralha nem deu atenção.
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Death Fairy
FantasyO mundo é um mistério com seres enigmáticos. Destes, alguns bons e alguns ruins o regem, sobre o comando de um maior. Rubby é um destes seres, uma Death Fairy que trabalha para guiar a morte, no entanto sofre uma vida onde ela é a caça e todos são...