Rosas e Jóias

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*Rubby*

O rei pavão disse que me levaria para conhecer sua casa, mas qual o sentido de me mostra-la?

Ele chamou um táxi e descemos em um local mais isolado já fora dos limites da cidade. Andamos um pouco e pude ver uma construção digna de aplausos. Era grande e linda, bem mais do que a "casa" da mãe dele. Ao chegarmos no portão, recoloquei meu queixo em seu devido local e me virei para ele.

-Essa é a sua casa? - perguntei incrédula.

-Linda né? -disse ele confiante.

-Como é sua? -ainda não me tinha caído a ficha. Nela havia um imenso jardim entre o grande espaço do portão até a casa com apenas um caminho de pedras para guiar, sua cor era um bege amarelado com portas e janelas marrons e algumas sacadas com grades brancas davam um imenso charme a mansão. Mesmo aparentando ser simples, era a construção mais linda que já vi em toda minha vida.

-Esta foi a primeira mansão da minha mãe, a favorita dela, só que fizemos uma aposta quando bebemos uma vez e ela perdeu, à fiz assinar os papéis e agora seu ódio por mim é o dobro de antes -disse ele em meio a um sorriso safado -Mas vamos entrar né?

-Certo...

-Como toda semana alguns empregados cuidam daqui deve estar tudo limpo -ele falou abrindo a porta com uma chave mágica -Aqui além do sistema de segurança humano, também possui um mágico, é um saco, mas é bem seguro.

-Ahh...-ao passarmos pela porta fiquei branca. Tudo era tão lindo que eu não sei descrever. Uma mistura do clássico, moderno e contemporâneo era vista por Todos os lados. Uma grande escadaria ligava o térreo ao segundo andar, aqui dentro dava no mínimo umas vinte e cinco da minha, e olha que a minha não é pequena.

-Fecha a boca garota -ele riu e me puxou pela mão -O que quero lhe mostrar é outra coisa, acho que combina com você.

-Okay... -seguimos por corredores maravilhosos até entramos em um quarto igualmente lindo. Ele colocou a mão sobre uma das paredes, um círculo mágico apareceu, ele se voltou para minha frente, colocou seu casaco em mim e me pôs no colo -Oi?

-Calma, juro que não lhe faço nada, apenas não me solte -concordei com a cabeça e ele seguiu. Passamos pela parede e um frio descumunal se instalou, olhei para ele que só estava apenas com uma camisa e ele deve ter percebido -Não se preocupe, quase não sinto frio, só não esqueça que não pode ficar longe de mim nesse espaço.

-Certo -andamos (quer dizer: ele) um pouco e chegamos a uma espécie de vitrines, contei umas dez.  Gelo cobria alguns de seus vidros e a visão era baixa, mas mesmo assim dava para notar lindas. Lindas não, incríveis jóias por todas elas.

Ele parou de frente a uma, me pôs no chão e passou seu braço em volta da minha cintura me mantendo colada ao seu corpo. Graças ao meu salto, ficamos praticamente cara a cara, como sempre, soltou aquele maldito sorriso safado e com sua mão livre encostou minha cabeça em seu ombro não me permitindo ver mais nada. Uns trinta segundos depois ele passou a mão envolta do meu pescoço e pude sentir algo gelado toca-lo. Pegou-me novamente no colo. Saímos da sala e votamos para o quarto. Ele me colocou em pé em frente ao espelho e pude notar um colar. Sua pedra era um pequeno rubi em formato de rosa com o cordão em ouro, era tão simples, mas tão lindo que me senti hipnotizada por ele.

-É maravilhoso -disse ainda encantada pelo colar.

-É seu -virei surpresa para ele. Por que alguém como ele me daria uma jóia? Qual o sentido disto? -E não me venha ser modesta, fique ou coloco um selo entre você e ele.

-Se é assim, por que não né -sorri um pouco e me virei totalmente para ele -Obrigada -mesmo ainda um pouco desconfiada resolvi aceitar.

-Agora que eu notei, tem um buraco de bala na sua roupa -ele falou olhando pelo reflexo do espelho.

-Realmente -ri de leve. Ele foi até uma porta que havia no quarto e entrou, uns dois minutos voltou com um vestido floral longo e um par de sandálias com um pequeno salto. Sabe, tô achando que nesta casa tudo é maravilhoso.

-Pode usar, eu também vou tirar essa porcaria de uniforme -ele disse me entregando o vestido.

-Como na outra casa, aqui também tem um lugar onde vocês guardam coisas de suas "presas"? - perguntei confusa ele relação ao vestido, porque em casa eles tem um quarto só para isso.

-Não. Além dessa casa ser só minha, você é a primeira mulher que trago para cá -ele saiu do quarto e eu resolvi me trocar logo. Eu não esperava por essa.

***

Fomos até o jardim atrás da casa e minhas suspeitas foram confirmadas: tudo nesse local era lindo de mais.

-Sério. Nessa casa tudo é bonito de mais! -exclamei e ele caiu na risada.

-Você é uma caixinha de surpresas pirralha. Uma hora parece a rainha do mundo e na outra uma criança inocente -disse ele. Eu particularmente achava que esse aspecto tinha saído de mim, mas parece que não né? -O que foi? -puts devo ter feito uma expressão triste enquanto pensava.

-Nada, apenas me lembrei de algo, mas deixa isso pra lá -corri em direção a uma linda roseira que estava perto e fiquei a admirando.

-São lindas né? -ele perguntou se aproximando -É uma pena que não posso toca-las.

-Não? Por que? -ele colocou uma luva em sua mão, cortou uma rosa e a colocou sobre a mão sem luva e ela muchou. Simplesmente virou pó -Gente!

-Se não for banhada por magia ou algum tipo de proteção, varias coisas murcham perto de mim, até mesmo pessoas -ele fez uma expressão triste -Por sermos filhos de dois seres completamente diferentes, eu e meus irmãos só trazemos desgraça para o que se manter muito próximo. E principalmente depois que fui preso, comecei a acumular ódio e ele acabou se transformando em mais magia negra assim encadeando mais destruição as coisas e pessoas que passam muito tempo comigo. Estou lhe dando este colar porque você foi a única que não se destruiu ao meu lado e quero marcar isso.

-Como assim? Você sempre esteve cercado de pessoas -disse sem compreender o que esse louco estava falando.

-Todas elas são efêmeras, nunca ficam muito tempo. Sempre saem infelizes ou magoadas, nem sequer tenho amigos, eles se afastam com o tempo -ele se sentou no chão, passou a mão no cabelo o colocando para trás e se deitou.

*Narrador*

Riin observava de longe sua companheira socar alguns guardas de Richard que resolveram se meter em seu caminho, enquanto arrumava a gola de seu casaco.

-Amor! Chega! Já acabamos aqui, vamos em bora, você vai perder mais vestido desse jeito -a mulher soltou o homen a seus pés e se virou para o companheiro.

-Amor, acha que estou exagerando? - ela perguntou com a expressão ingênua e meiga que ele tanto amava ver.

-Não, mas vamos logo, temos que preparar os livros.


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Aviso: Genteee.... Logo logo estarei postando um novo capítulo especial. Será um crossover com outro livro que não é de minha autoria e sim de uma amiga, estaremos escrevendo juntas ♡ espero que vocês gostem e o leiam

Death FairyOnde histórias criam vida. Descubra agora