Capítulo 10

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Oii galera, eu já comentei no último post, mas vou falar de novo, tá complicado vir postar porque to vivendo no laboratório, é ano de TCC e meu orientador quer o TCC pronto até agosto (impossível, mas ok), então vou vir sempre que conseguir e dar uns post's a mais tá ;) mas não esqueçam de votar em todos os capítulos, se gostarem ;) Beeijos! 

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Capítulo 10 — Quarto encontro

Narrado por Bruna:

Matt, Matt, Matt, está difícil resistir sabia? O problema é que eu sei que isso não vai dar certo e tenho muitos motivos para acreditar nisso, primeiro, para você é só um beijo, segundo, essa sua mania de ser o centro das atenções, terceiro, você é um completo idiota, quarto, vive jogando papo para cima de mim e quinto, não fui com a sua cara.

Pensava nisso enquanto olhava para o teto da minha cama, entrei em casa com um sorriso estranho no rosto, confesso que fazia tempo que não sorria tanto. Demorei muito para pegar no sono, toda vez que eu fechava os olhos ele aparecia, Matt aparecia me impedindo de dormir.

— Matt? — falei para mim mesma sentando na cama. Por que ele não saía da minha cabeça?

Eu não posso estar... não, que isso, para com isso Bruna, você sabe que isso é furada e que ele só está com papo para cima de você por causa da aposta que te fez... E você não vai perder essa aposta.

Acabei adormecendo com ele na cabeça.

Domingo, levantei, fiz minha higiene e desci, fiquei na sala assistindo TV.

— Voltou tarde do terceiro encontro, rendeu alguma coisa? — minha mãe perguntou com um sorriso no rosto.

— Rendeu nada, nem vai render.

— Filha, não seja tão dura com você mesma.

— Não estou sendo dura mãe, só não quero beijar o Matt.

— Ok, ok, mas e como ele é?

— Ah, ele é legal, está fazendo várias coisas para me agradar e fala umas coisas legais também, mas isso é tudo papo, estou ligada já.

— Ah filha, as vezes não é só papo.

— Mãe, é exatamente igual ao Henrique, me trata superbem, dá carinho e diz coisas bonitas mas um minuto depois está com outra. — falei séria.

— Filha, não é sempre assim, as vezes pode ser verdade.

— Eu não vou me iludir de novo.

— Então prefere passar o resto da vida sozinha a tentar viver um amor?

— A senhora amava meu pai?

— Muito. — ela falou sem entender.

— E hoje estão separados. Amor não existe mãe, papo furado.

— Não é só porque eu e seu pai não demos certo que você não vai dar também.

— Mãe, eu não quero me envolver com ninguém, não quero mais chorar, nem me decepcionar com as pessoas.

— E você não está envolvida com Matt já?

— Eu... — eu não sabia bem ao certo o que dizer. — Não estou...

Segure minha mão II - MIC IV (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora