Segure minha mão II - MIC IV (Completa)

Capítulo 17

Olá gaaaalera, vou postar e sair correndo porque acho que vocês querem me matar pela demora! (Mas em compensação vou deixar um capítulo para cada semana que faltou capítulo desde a última postagem, isso quer dizer que vocês vão ter VÁRIOOOS capítulos a seguir, ok ;) ) Boa leitura e divirtam-se! 

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Capítulo 17 — Sorvete e surf

Narrado por Matheus:

Sexta. Acordei me arrumei para a escola e saí, enquanto caminhava olhei pra trás pra ver se a Bruna não estava vindo ou coisa assim, ela não sai mais da minha cabeça, não sei como fui me apaixonar justo por ela, ela é perfeita cara, aquele sorriso, até o jeito de se incomodar comigo...

Cheguei na escola, deixei minhas coisas no lugar e vi que as dela já estavam ali, ela já havia chegado, saí andando pra ver se achava ela, fui na quadra e depois fui pro pátio, vi ela de longe lá sentada em baixo de uma árvore, olhos fechados, brisa mexendo os cabelos dela, linda.

Fui até lá e sentei quieto do lado dela, fiquei olhando ela e sorrindo. Bruna abriu os olhos e tomou um susto.

— Aaaa! — ela botou a mão no coração. — Está doido, Matheus?!

— Desculpa. — Falei rindo.— Você estava tão linda assim, não quis incomodar.

— Aff garoto, meu coração está saindo pela boca! — ela pegou minha mão e colocou no peito dela

Nos encaramos.

— É... é... — ela gaguejou sem jeito, sorri e tirei a mão do peito dela.

— Eu vi. — sorri. — Desculpa.

— Tá... tudo bem.... — ela disse ainda meio sem jeito.

— Então, está fazendo o que ai sozinha?

— Nada, pensando na vida. — ela sorriu.

— Adoro pensar na vida, posso ajudar? — ri.

— Se não for me estressar.

— Prometo!

— Então pode pensar a vontade. — ela riu.

— Posso deitar no seu colo? — perguntei meio sem coragem.

— Pra que? — ela ergueu a sobrancelha como se já estivesse negando.

— Chata. — Fiz bico.

— Tá, deita. — ela riu.

Estiquei as pernas em cima do banco e coloquei a cabeça no colo dela.

— Agora você faz assim, — peguei a mão dela e coloquei no meu cabelo e fiz ela ficar mexendo. — Isso, bem assim. — Sorri e fechei os olhos.

— Ih, só faltava, além de estar no meu colo vai querer cafuné?

— Ah, deixa eu aproveitar teu bom humor vai. — Abri um sorriso mesmo de olho fechado e ela continuou com o cafuné.

— Eu sempre estou de bom humor. — Falou incrédula.

— Nossa... Todo dia. — ri.

— Você que está legalzinho hoje.

— Claro, se eu tiver chato você desiste de hoje de tarde...