Capítulo 29

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Olá amores, postando mais capítulos pra deixar todo mundo feliz <3 

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Capítulo 29 — Festa na piscina

Narrado por Matheus:

Nossa, ver a Bruna brigando com a Tainara foi hilário cara. Nunca achei que uma garota batesse daquele jeito, o soco doeu até em mim. Mas isso não vai ficar assim cara, não vai mesmo. Quem a Tainara tá achando que é? Chega sem mais nem menos e vem falar aquelas coisas pra Bruna. Falei para o pessoal que ia embora, a Bruna parecia triste comigo e tudo é culpa daquela lá, fui embora decidido a colocar a Tainara no lugar dela, mas quando cheguei em casa o carro do pai dela já tinha saído.

Entrei e vi minha mãe sentada no sofá olhando para a TV. Coloquei o pé no degrau da escada e ela me chamou.

— Matheus, sente-se aqui. Agora. — A voz dela não era boa.

Puta merda, to fodido. Pensei. Mas o que eu fiz?

Sentei na frente da minha mãe, ela me olhava séria.

— Fala mãezinha. — Sorri.

— O que você fez com a Tainara?

O que eu fiz com quem?

— Como assim? Eu não fiz nada com ela. — Falei confuso.

— Garoto... não minta pra mim.

— É sério mãe, eu não fiz nada pra Tainara. — Disse ainda confuso.

— Sua sorte é que ela não disse nada ao seu pai e ao seu Eurides. Tudo bem que o que ela fez pra ti não tem perdão, mas com que direito você dá um tapa daqueles na cara dela? Eu te criei pra ser homem e não covarde! — Minha mãe disse com muita tristeza.

— Mãe, é sério, eu não bati na Tainara, ela inventou isso!

— E o que explica aquela cara toda vermelha dela?

— A Bruna.

— Hã?

Contei tudo pra minha mãe...

— Mãe, eu sei da educação que a senhora me deu, eu nunca ia bater numa mulher. — Falei e abaixei o rosto.

— Tudo bem, acredito em você, desculpa filho, mas ela começou a chorar dizendo que te amava e que você bateu nela... eu fiquei aflita, mas eu sabia que você não faria uma coisa dessas.

Subi para o meu quarto e fui tomar um banho. Tava puto com a Tainara, precisava esfriar a cabeça. Sai com a toalha enrolada na cintura e sentei na cama, peguei o violão e comecei a tocar uma música qualquer. Na cabeça do nada me veio a Bruna. Eu não sei explicar isso, não importa a música que eu toque, não importa o que eu esteja fazendo ela sempre aparece na minha cabeça de alguma forma.

Coloquei o violão ali do lado, vesti um calção e deitei na cama, olhei para o céu pela janela do meu quarto, estava estrelado. Um tempo depois peguei no sono.

O resto da semana passou rápido, vi pouco a Bruna, ela tinha ido na casa da tia dela e só voltou hoje, sexta-feira.

Lá pelas três da tarde o Erick apareceu ali em casa.

— E ai moleque.

— Fala mano. — Toque de mão.

— Bora comigo no mercado comprar as coisas pra mais tarde?

Segure minha mão II - MIC IV (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora