Capítulo 25

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Capítulo 25 — Entre tapas e beijos (8)

Narrado por Matheus:

Mostrei pra ela como se beija de verdade. Subi para o quarto, tomei um banho e depois deitei na cama, ela entrou no quarto e eu fingi estar dormindo, depois que Bruna deitou, esperei um tempinho e abracei ela, ela parecia dormir já, era bom fazer aquilo, me sentir seu protetor.

Domingo. Acordei e a Bruna ainda dormia, linda, muito linda, comecei a passar a mão pelos cabelos dela, confesso que ficar vendo ela ali, deitada daquele jeito, me deu uma vontade de começar a passar a mão por aquele corpo todo, fazer o que né, sou homem, o desejo fala alto e também a culpa não é minha se ela é gostosa. Comecei a alisar o corpo dela, passei a mão por seus braços e depois fui descendo pela cintura, voltei subindo pela barriga dela e notei que ela se arrepiou, ela começou a se mexer e abriu os olhos. Puta merda. Bruna deu um pulo da cama.

— O que você acha que está fazendo? — Ela ficou em pé me olhando muito nervosa.

— Calma.. eu só... — Comecei a rir.

— Cretino, filho da mãe! Você acha que eu só o que pra ficar passando a mão assim? — Ela veio pra cima de mim.

— Foi mais forte que eu. — Confessei.

— Mais forte vai ser o tapa na tua cara!

Ela veio pra me dar um tapa, segurei seus braços e a joguei na cama deitando por cima dela. Ficamos cara a cara, minha respiração na sua. Dava pra ver até o pulsar do seu coração.

— A culpa é minha se você é gostosa? — olhei nos olhos dela.

— Mas não é pro teu bico!

— É por isso que tá olhando assim pra minha boca?

— Fica quieto, idiota! — Ela segurou e apertou meu pau forte. — Sai de cima de mim!

— Caralho, tá maluca, Bruna! — Falei deitando do lado na cama com uma dor enorme.

— Aprende a tratar uma mulher direito, otário! — Ela levantou e ia sair do quarto, eu lá gemendo de dor.

— Que merda, Bruna, não precisava disso! — Falei e afundei a cabeça na cama, eu estava fazendo um grau pra ela se sentir culpada.

— Dói tanto assim? — ela começou a rir.

— Claro que dói! — fingi estar brabo.

— Foi mal... é que... ah... me irritou... — Ela sentou na cama de novo.

— Puta merda, coitado do louco que casar contigo mulher! Imagina, vai ficar sem pau se esquecer o aniversário de casamento! — Ela começou a rir.

— Não é pra tanto, e eu só bato em quem eu não gosto. — Ela disse e riu.

— Valeu, bom saber disso... — Fingi estar magoado.

— Quer gelo pra por ai?

— Precisa não, coloca a mãozinha e faz carinho nele que passa. — Sorri malicioso.

— Senta e espera o trem. — Ela me mandou o dedo do meio e levantou.

— Tá achando que vai ficar por isso mesmo? — Puxei ela pelo braço e a fiz sentar de novo.

Segure minha mão II - MIC IV (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora