Capítulo 6

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Gaalera, desculpa o atraso nas postagens, minhas aulas começaram e é ano de TCC então as coisas estão corridas por aqui... Posto mais um amanhã ou sábado ;)


Capítulo 6 — A proposta

Narrado por Bruna:

Marcamos praia com os meninos, não era minha vontade, mas como a Luana agora vive falando no Erick... Voltamos para casa e ficamos conversando um pouco.

— O Matt estava triste né? — Luana começou.

— Que nada...

— Ai, Bru... parecia sim.

— É joguinho dele... conheço a peça.

— Nossa, você é má com ele sabia?

— Eu? Por quê?

— Ele só quer um beijo... até o Rick você beijou.

— Mas é que ele é diferente, eu não consigo suportar!

— Você não consegue tirar ele da cabeça isso sim.

— Pois é! Ele não sai da minha cabeça! — Falei e ela ficou me olhando. — Não desse jeito aí, eu estou dizendo que ele não sai da minha cabeça de tanto que me irrita!

— Sempre dizem que tudo começa assim... — Ela riu.

— Aff, Luana.

— Eu já te falei para dar uma nova chance ao seu coração.

— E eu já falei que não tenho motivos para isso.

— Mas ele não balança nenhum pouco sua estrutura?

— Na... não... — Gaguejei, minha resposta deveria ser sim, porque ele mexe comigo, mas... eu não quero.

— Você só não admite.

— Eu tenho medo, Lu. — Confessei suspirando. — Medo que tudo aquilo aconteça de novo.

— Você precisa esquecer aquilo e seguir em frente, poxa Bru, tem um ano já quase...

— Mas cada vez que eu fecho os olhos à noite é aquilo que eu vejo. — Outra vez engoli as lágrimas.

— Bruna, eu sei que você jurou não mais chorar, mas as vezes guardar tudo isso é pior.

— Não! Eu não vou chorar mais! Nunca mais! Ninguém merece uma lágrima, muito menos aquele idiota. — Falei agora com força para segurar as lágrimas.

— Se você precisar eu vou estar aqui sempre, você sabe disso. — Ela sorriu e me abraçou.

— Eu sei. Obrigada, Lu.

— Mas... mesmo assim, acho que de todos os caras que chegaram em você, Matt foi o mais persistente, talvez ele mereça uma chance.

— Talvez. — Sorri para ela. — Somente talvez.

— O que já é um começo. — Ela sorriu.

— Tá, tá... vamos descer e comer? — Falei puxando ela.

— Aff, a gulosa de sempre...

— Ei, nem sou! — Reclamei rindo.

— Não? Minha mãe perguntou onde você coloca tudo que come. — Ela riu e eu também.

Segure minha mão II - MIC IV (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora