Musica: Linkin Park In The End
— O que vamos fazer com ele? —Lucia perguntou cruzando os braços. Esperava uma boa resposta de Luke, e este observava o garoto no chão com a mão no queixo.
— Ele sabe demais, pode colocar nosso plano em risco. — Luke respondeu pensativo. Ergueu o rosto encarando o teto, tomou uma decisão que não estava satisfeito em decidir. _ O leve para longe daqui, o faça sangrar e deixe que os vampiros cuidem do resto. — Desceu o olhar, olhando-a. A garota assentiu.
— O que vou dizer quando Selena perguntar por ele?
Ele arqueou as sobrancelhas e respondeu:
— Se perguntarem, diga que ele desapareceu. Quando os caçadores o encontrarem, podemos dizer que ele saiu e foi atacado.
— Ok. — Lucia deu de ombros. — Me ajude a carregar ele até o carro. — Pediu agachado-se.
Luke pegou Michael pelo braço, Lucia pelas pernas, o carregaram até a garagem com cautela, fazendo o mínimo barulho possível. Lucia deu partida pisando forte no acelerador e o pneu acabou cantando.
Selena acordou com o barulho, já seu quarto ficava acima da garagem. Se levantou sonolenta e foi até a janela, mas o carro já estava distante. Mesmo confusa, voltou a se deitar e logo dormiu novamente.
Lucia levava Michael com um pouco de pesar pelo garoto, ele não merecia essa morte. Porém, o fato dele saber sobre o que planejavam era um risco que não queria correr.
Não afastou-se muito do refúgio, cerca de um quilômetro apenas. Pegou a estrada de terra e adentrou a serra, não percebeu que o nobre mais cinco vampiros a seguiam, voando por entre a mata.
Lucia tirou Michael com dificuldade do porta malas, estava em um ponto, onde geralmente as pessoas faziam piqueniques. As pressas, pegou sua adaga no porta-luvas e olhou ao redor atenta. Certa de que não havia vampiros nas proximidades, ela com sua adaga fez um furo na ponta de seu dedo
Rapidamente entrou no carro, o manobrou com destreza e saiu em alta velocidade.
Os vampiros se aproximaram tomando a forma normal. O nobre sentiu o cheiro de sangue, e viu que o líquido escorria de um dos dedos do garoto. Desconfiado, ele olhou ao redor, tentando perceber algo anormal, mas ele não sentiu nenhum cheiro diferente do que o cheiro de Michael.
Continuou desconfiado, pediu para que os outros três vampiros vasculhassem o local. Temia ser uma armadilha, que os caçadores os tivessem visto enquanto observavam o refúgio antes de Lucia sair.
Um deles se pôs ao lado do nobre, sedento tentou avançar, mas o vampiro esticou o braço impedindo-o.
— Acha que é uma armadilha mestre? — Perguntou contendo-se.
— Não sei Dimitri, mas acho que o deixaram aqui para ser morto por um de nós. — O vampiro deduziu pensativo. — Ele ainda está respirando, vamos esperar ele acordar. — Desviou seu olhar para Dimitri, que respirava ofegante de sede — Cace algum humano. — O nobre mandou. Dimitri assentiu. — Se controle, não mate ninguém. — Disse por fim.
O vampiro virou-se e tomou a forma de corvo, saindo dali.
— Não encontramos ninguém, mestre. — Falou um deles voltando da vasculha junto com os outros.
O vampiro voltou o olhar para Michael, ainda pensativo cruzou os braços.
Por que os humanos te querem morto?
— Será que eles injetaram um veneno nele, para quando o sugarmos, ficarmos infectados. Os humanos são cheios de artimanhas.— Um outro cogitou.
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Anjos do Anoitecer
VampireEm um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que não se deve enxergar esses seres como mitos. Um programa criado pelos vampiros, consistia em levar crianças órfãs para serem doadoras de sa...