Capítulo 13

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Musica: Linkin Park In The End

— O que vamos fazer com ele? —Lucia perguntou cruzando os braços. Esperava uma boa resposta de Luke, e este observava o garoto no chão com a mão no queixo.

— Ele sabe demais, pode colocar nosso plano em risco. — Luke respondeu pensativo. Ergueu o rosto encarando o teto, tomou uma decisão que não estava satisfeito em decidir. _ O leve para longe daqui, o faça sangrar e deixe que os vampiros cuidem do resto. — Desceu o olhar, olhando-a. A garota assentiu.

— O que vou dizer quando Selena perguntar por ele?

Ele arqueou as sobrancelhas e respondeu:

— Se perguntarem, diga que ele desapareceu. Quando os caçadores o encontrarem, podemos dizer que ele saiu e foi atacado.

— Ok. — Lucia deu de ombros. — Me ajude a carregar ele até o carro. — Pediu agachado-se.

Luke pegou Michael pelo braço, Lucia pelas pernas, o carregaram até a garagem com cautela, fazendo o mínimo barulho possível. Lucia deu partida pisando forte no acelerador e o pneu acabou cantando.

Selena acordou com o barulho, já seu quarto ficava acima da garagem. Se levantou sonolenta e foi até a janela, mas o carro já estava distante. Mesmo confusa, voltou a se deitar e logo dormiu novamente.

Lucia levava Michael com um pouco de pesar pelo garoto, ele não merecia essa morte. Porém, o fato dele saber sobre o que planejavam era um risco que não queria correr.

Não afastou-se muito do refúgio, cerca de um quilômetro apenas. Pegou a estrada de terra e adentrou a serra, não percebeu que o nobre mais cinco vampiros a seguiam, voando por entre a mata.

Lucia tirou Michael com dificuldade do porta malas, estava em um ponto, onde geralmente as pessoas faziam piqueniques. As pressas, pegou sua adaga no porta-luvas e olhou ao redor atenta. Certa de que não havia vampiros nas proximidades, ela com sua adaga fez um furo na ponta de seu dedo

Rapidamente entrou no carro, o manobrou com destreza e saiu em alta velocidade.

Os vampiros se aproximaram tomando a forma normal. O nobre sentiu o cheiro de sangue, e viu que o líquido escorria de um dos dedos do garoto. Desconfiado, ele olhou ao redor, tentando perceber algo anormal, mas ele não sentiu nenhum cheiro diferente do que o cheiro de Michael.

Continuou desconfiado, pediu para que os outros três vampiros vasculhassem o local. Temia ser uma armadilha, que os caçadores os tivessem visto enquanto observavam o refúgio antes de Lucia sair.

Um deles se pôs ao lado do nobre, sedento tentou avançar, mas o vampiro esticou o braço impedindo-o.

— Acha que é uma armadilha mestre? — Perguntou contendo-se.

— Não sei Dimitri, mas acho que o deixaram aqui para ser morto por um de nós. — O vampiro deduziu pensativo. — Ele ainda está respirando, vamos esperar ele acordar. — Desviou seu olhar para Dimitri, que respirava ofegante de sede — Cace algum humano. — O nobre mandou. Dimitri assentiu. — Se controle, não mate ninguém. — Disse por fim.

O vampiro virou-se e tomou a forma de corvo, saindo dali.

— Não encontramos ninguém, mestre. — Falou um deles voltando da vasculha junto com os outros.

O vampiro voltou o olhar para Michael, ainda pensativo cruzou os braços.

Por que os humanos te querem morto?

— Será que eles injetaram um veneno nele, para quando o sugarmos, ficarmos infectados. Os humanos são cheios de artimanhas.— Um outro cogitou.

Anjos do AnoitecerOnde histórias criam vida. Descubra agora