Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que não se deve enxergar esses seres como mitos. Um programa criado pelos vampiros, consistia em levar crianças órfãs para serem doadoras de sa...
— Cinco nobres foram mandados até o refúgio dos humanos como o senhor ordenou, mas...
— Falharam?
— Nenhum deles retornou.
— Devem estar mortos. Incompetentes...
— Senhor, vamos realizar um novo ataque?
— Não, os humanos vão ficar em alerta. Era muito simples entrar naquele lugar e me trazer a Selena, muito simples, mas não, aposto que subestimaram os humanos.
— Eu posso mandar nobres mais bem treinados na próxima vez.
— Mais bem treinados que Vargas? Se ele morreu e por os humanos estão bem armados. Irônico, quando cheguei aqui ele tentou me matar, agora ele está morto... na próxima eu irei pessoalmente.
— Mas senhor...
— Meu caro, se você quer que as coisas saiam bem feitas, faça você mesmo.
— Sim mestre, posso me retirar?
— Pode ir.
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— Selena sai desse chuveiro. Vamos nos atrasar pro enterro.
— Por mim eu nem iria. — Respondeu triste.
— Temos que ir, aqueles caçadores deram a vida para salvar esse lugar.
— Eles morreram por minha causa, os vampiros me queriam, por que eu matei um ancião... — Não encerrou sua fala, apenas saiu do chuveiro cabisbaixa. Secou-se desanimada e vestiu com o mesmo desânimo suas peças íntimas.
— Para de se culpar, aqueles nobres eram muito poderosos.
— Não tenho roupas pretas, não posso nem sair daqui para comprar. — Reclamou sentando-se na cama, escorando o rosto em sua mão.
— Eu te empresto um vestido meu, acho que vai servir em você.
Lúcia foi até o guarda roupa e tirou dele um vestido tomara-que-caia simples de pano fino, que ia a pouco abaixo dos joelhos. Selena se levantou da cama e o pegou, observando-o atentamente, ele até que fazia o gosto dela.
Sem muita questão, o vestiu adicionado ao look uma jaqueta jeans escura, optou por calçar uma bota com salto alto. Colocou um brinco que tinha um grande valor afetivo, tinha o formato de cruz, foleado a ouro. Foi um presente de sua mãe que ela fazia questão de usar.
— Nossa, nem quando vou pro shopping fico tão bem arrumada assim. — Lucia comentou, admirando-a.
— Não vou sair daqui que nem uma entidade, parecendo estar mais morta que os defuntos. Vou menos depressiva. — Falou caminhando até o espelho, fixado na parede. Se olhou rapidamente e se virou, seguindo até a cama onde começou retirar as coisas essenciais de sua bolsa.