Os lábios da jovem demônio eram macios, assim como seus seios em contato com a pele de Lipotak. Mas nada seria melhor do que a boca daquele vampiro em seu pênis. O vampiro chupou com mais força e ele não pôde evitar morder o lábio inferior do demônio. Ela gemeu e lambeu o próprio sangue, sorrindo para ele. Os lábios dela foram substituídos por um de seus mamilos dentro da boca de Lipotak e ele fez o mesmo que o vampiro estava fazendo abaixo de sua cintura: chupou sem piedade. Ela gemeu e se remexeu, deixando-o ainda mais atrevido.
— Mais forte — exigiu o demônio, assim como havia feito a noite inteira. — Mais forte, amor.
— Se ele fizer isso com mais força, vai arrancar fora o seu mamilo.
Os olhos de Lipotak se abriram e ele ergueu a cabeça, olhando diretamente para sua irmã, parada na porta de seu quarto com a gárgula ao seu lado. Ele parecia desconfortável, já sua irmã parecia entediada.
— Querido, preciso que você tire o pau dele da sua boca e saia do quarto. — Apelathei olhou para Mária. — Você também.
Davey liberou o pênis de Lipotak dos lábios e olhou para Apelathei. Seus olhos vermelhos se arregalaram e ele começou a procurar por suas roupas, saindo do quarto apressadamente. Mária não queria ir, então, Lipotak gentilmente pediu que saísse.
— Não vou deixar você aqui com ela. Esta vaca está com uma gárgula!
— Minha queria, eu pedi educadamente que saísse, mas você não quer deixar isso fácil. — Lipotak se sentou e se afastou do toque de Mária. Segurou sua mão e deu um beijo nas costas. — Nem que seus seios fossem banhados em uísque ou sua boceta tivesse o gosto do paraíso, gosto que eu conheço, eu não escolheria você a minha irmã. Saia antes que eu perca qualquer futuro interesse por você, meu jovem e rebelde demônio.
Os olhos laranja de Mária fitaram enfurecidos os de Apelathei e ela se levantou abruptamente da cama, saindo do quarto sem levar as roupas.
— Vadia — sussurrou para Apelathei.
— Vagabunda — retrucou em alto e bom som.
— Do que você me chamou?
Apelathei nem perdeu seu tempo olhando para o demônio.
— Você é surda?
— Mária, saia! — esbravejou Lipotak, perdendo a paciência não apenas com Mária, mas com sua irmã também. — Apelathei, cala a porra da boca e não começa.
Mária sorriu e saiu do quarto triunfante por ter ouvido a bronca que Lipotak deu em Apelathei. Lançou um olhar extremamente pervertido sobre Killian e passou a língua pelo lábio inferior, mordendo-o em seguida e passando o polegar pelo mamilo esquerdo. Se Killian não tivesse segurado o braço de Apelathei, Mária estaria morta.
— Irmã! — Lipotak chamou sua atenção, dando tempo a Mária para sair do quarto de uma vez.
— Eu não fiz nada — disse. — Ainda — completou, lançando um olhar mortal sobre Killian e puxando grosseiramente seu braço do toque da gárgula.
...
Lipotak se levantou e começou a procurar calmamente por um robe. O desejo de Apelathei de socar o rosto do irmão cresceu significativamente. Ela odiou o demônio que estava no quarto de seu irmão, mas a raiva pela jovem ficou infinitamente maior quando ela olhou para Killian. Só de imaginar a gárgula tocando naquela demônio vadia, o sangue de Apelathei fervia. Seus olhos ficaram momentaneamente laranja e ela os tornou castanhos novamente antes que um deles percebesse.
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Guerra dos Celestiais
RomanceReze pelo Inferno. Não há aleluia. Anjos versus demônios. Gárgulas versus bruxas. Lobisomens versus vampiros. Uma guerra mais antiga que o tempo não é nada se comparada à guerra de dois corações que se negam a aceitar o óbvio: eles precisam um do ou...