Vivendo o Acaso

Em casa

Música: Sunday Morning- Maroon 5.

Amores da minha vida, eu estou muito feliz de estar escrevendo de novo, mas vou ser sincera e dizer que a falta de comentários está me desanimando um pouco, porque eu simplesmente não sei o que vocês estão achando. Vamos deixar um feedback pra tia haushauaha aliás... Vendo meus rascunhos, notei que os capítulos estão ficando maiores. Vocês preferem que eu os divida em mais de um? Beijos da Ana :)

Cecília e eu passamos dois dias no hospital, recebendo visitas de todos os amigos próximos e mensagens vindas de fãs do mundo inteiro e amigos, além de ligações de ambas as famílias e várias chamadas histéricas de Taylor Swit, que estava em turnê pelos proximos cinco meses.

Pouco tempo antes de sairmos, vesti minha filha com um macacão branco de detalhes cor de rosa, além de luvinhas e uma touca com orelhinhas de urso. Eu morria de amores olhando para ela quando Ed entrou no quarto pela vigésima vez.

-Agora ela está realmente vindo, você vai ter alta.

-Ed, se acalma...- Dei risada.- Você não para de perturbar a coitada da doutora.

-Eu não vejo a hora de ir pra casa.- Deu de ombros.

Sorri para ele e Ed se aproximou, estendendo os braços. Entreguei Cecília para ele, que a carregou como se ela fosse de porcelana, como sempre fazia.

-Ed, a internet está implorando por uma foto dela...

-Eu sei.- Franziu o cenho.- Mas não quero a expor tão cedo.

-Então você vai esperar?

-Algumas semanas, o que acha?

-Concordo com você. Quanto menos exposição, melhor.- Assenti.

-Esqueci de dizer... Stu esta la forasç esperando pra nos levar pra casa.

Me sentei na beirada da cama, apenas observando a cena e fiquei assim por alguns minutos, até que a doutora batesse na porta e entrasse no quarto.

-Bom dia , família Sheeran.- Sorriu simpática.

-Bom dia.- Respondi sorrindo também.

-Ana, os resultados dos últimos exames saem em mais ou menos uma hora, eu preferi vir avisar antes que o papai ali tivesse um infarto.- Apontou Ed com a cabeça, rindo.

-Confesso que estou um pouco ansioso.- Ele riu, ficando corado.

-Acho que todos notaram, amor.- Mordi o lábio, contendo o riso.

-Prometo que volto o mais rápido possível com os resultados.

A doutora Carol saiu dali com um último sorriso e eu voltei a observar meu marido carregando Cecília, enquanto ela a baçançava suavemente sem desviar os olhos dela nem por um segundo.

-Eu preciso fazer uma coisa.- Ed se aproximou e me entregou Cecília.

-O que?

-Já volto.- Saiu dali com um sorriso, nos deixando ali.

-Acho que seu pai está aprontando.- Cochichei para ela, que pareceu sorrir em resposta.

Ninei minha filha até que Carol aparecesse outra vez.

-Eu esperava encontrar o Ed pronto pra sair correndo daqui, então é uma surpresa só estarem as duas aqui.

-Ele disse que precisava fazer alguma coisa e sumiu.

-Então eu não sou mais a culpada por te fazer esperar.- Se aproximou.- Vocês estão liberadas, só precisa assinar os papéis de alta na recepção.