* Bônus *

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- Marina acorde. - minha mãe me sacode e foi em um pulo me sentando na cama.

- Fala mãe. - murmuro esfregando os olhos para despertar.

- Oito horas Marina, vai se atrasar para o trabalho. - bufo frustrada e cansada.

Esses dias mal consigo ficar em pé trabalho de dia na lanchonete e a noite em uma boate servindo bebidas, preciso de dinheiro, agora que Ana está doente seus remédios são caros e minha mãe não pode mais me ajudar com remédios já que não pode mais trabalhar devido ao seu problema de coração.

Forço-me a levantar e vou para o banho gelado para despertar, demoro um pouco no banho a água caindo sobre minha cabeça me perco em meus pensamentos, a Ana é a coisa mais linda da minha vida, mais eu me arrependo tanto de ter me envolvido com Cristian, eu quero lhe contar a verdade, mas o meu medo é de ele tirar minha filha, as pessoas me julgam falando que ele não pode me tirar minha filha, mas no mundo que vivemos o dinheiro tem muito poder, Cris é bilionário e eu uma pobretona, não a dúvidas de quem, venceria essa guerra.

Acabo meu banho e passo no quarto de Ana e a encontro ainda dormindo, minha loirinha sapeca riu sozinha acariciando seu cabelo, quando olho para ela vejo um pedacinho do meu grande amor, dou um beijo em seu rosto e vou para a cozinha, pego uma fruta e encontro minha mãe lavando a louça quando estou saindo a ouço me chamar.

- Filha. - a olho e ela seca as mãos. - Você precisa descansar um pouco. - ela sorri fraco.

- Mamãe não se preocupe eu estou bem. - murmuro e sorriu indo em direção a porta.

Saio de casa e vou caminhando para o trabalho já que é bem perto de onde moro, quando chego vejo Sofia uma colega de trabalho, ela já está com seu uniforme e se aproxima de mim.

- Oi Mari, tudo bom? - ela me abraça e eu retribuo.

- Oi Sofia, a cobra já chegou? - sussurro a última parte me referindo da nossa chefe. Sofia solta uma risadinha.

- Sim, está na sala dela. - murmura e reviro os olhos.

- Então vamos trabalhar. - falo e ela assente estendendo-me o avental. - Ainda tenho que ir para a boate hoje. - Sofia solta um suspiro e pega a vassoura e começa a varrer o local.

- Você tinha que sair daquele lugar, até hoje não sei como você consegue trabalhar naquele lugar nojento com aqueles homens abusados. - ela fala enquanto rapidamente varre a loja e eu vou arrumando o balcão para podermos abrir.

- Tenho que conseguir Sofhi, Ana não está bem e preciso comprar seus remédios que são caríssimos ah e não posso me esquecer que tenho que reformar a casa por conta da poeira ela está piorando. - solto um suspiro cansado.

- Por que você passa tudo isso, se o pai da sua filha é um bilionário. - decido ficar calada e continuar meu trabalho.

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Vendida Para O Mafioso [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora