Vendida Para O Mafioso [Completo]

Capítulo 19

Amores mudei algumas informações sobre o acidente da Cintia, mais nada que vá deixar vocês confusos, espero que gostem.

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Derek

Minha vida não podia estar melhor, tenho Elisa a mulher que eu amo, tudo tem andado tão bem. Axel não tem aparecido e ainda estou tentando acreditar que isso é um bom sinal. Clara tem andado estranha e me evitando o que realmente me preocupa, pergunto a Elisa se ela sabe de algo, mas ela só me diz que não tem o direito de falar sobre assuntos que não são dela. Cristian esta como sempre, continua tentando falar com Marina que o ignora de todas as maneiras possíveis.

Depois de um dia cansativo de trabalho nada melhor que ficar aqui com minha família conversando, estamos conversando animadamente quando meu segurança anuncia uma mulher, quando mando entrar a mulher que passa pela porta faz meu sangue gelar, um misto de alegria e surpresa toma conta de mim e me sinto paralisado.

- Cintia. - murmuro tentando entender como é possível a mulher que eu amava, aquela que me casei e que vivi muitos momentos especiais está na minha frente. Cíntia corre até mim e me abraça, eu retribuo seu abraço mais saiu dos meu pensamentos quando ela tenta me beijar, desvio há tempo de seu beijo pegar em meu rosto e não em minha boca, minha mulher está aqui, e com ela voltou todos os sentimentos que tinham morrido quando ela se foi.

A levo até o sofá e me sento ao seu lado enquanto ela segura minhas mãos e seus olhos brilham de lágrimas.

- Como isso pode ser possível você estava morta. - falo incrédulo e ela chora. - Traga uma água para ela. - peço para Margarida que vai buscar, quando volta Cíntia bebe a água toda e começa a falar.

- Eu só me lembro de um casal me retirando do mar e cuidando de mim. - fala e faz uma pausa. - Mais eu acho que desmaiei e quando acordei não me lembrava de nada, o médico disse que eu tinha batido a cabeça em algo, eu não me lembrava de nada e nem de ninguém, então o casal que cuidou de mim falou que iria para o Brasil e queriam me levar junto. - ela funga e chora. - Como eu não tinha ninguém eu fui.

- E Trevor, ele não foi encontrado? - pergunto e ela nega.

- Não, me encontraram sozinha na areia da praia. - fala e minha esperança de encontrar meu irmão se foi.

- Mais se passaram oito anos Cíntia. - falo e passo a mão pelo cabelo.

- Eu não conseguia lembrar de nada e assim que lembrei de você, de tudo que vivemos eu vim te procurar sem pensar duas vezes. - ela fala e toca meu ombro.

- Você pode ficar aqui até conseguir um lugar para você. - falo e a vejo arregalar os olhos.

- Mais eu pensei que... - não a deixo terminar de falar.

- Olhe Cíntia, eu vou ser sincero com você, se passaram oito anos e eu segui a minha vida. - falo e ela abaixa a cabeça.

- Mais você me amava. - murmura baixo.

- Eu amava muito, na verdade não sei se ainda amo, mais sei que amo a Elisa, a amo como nunca amei mulher alguma. - falo e vejo ela aperta uma mão na outra.

- Eu espero que você seja feliz. - ela me olha e sorri fraco. - Vou arrumar um lugar para ir. - ela segura minha mão e não sinto nada. - Mais saiba que eu ainda te amo como no primeiro dia que te vi. - murmura calma.

- Eu sinto muito Cíntia. - falo e tiro suavemente minha mão da sua. - Pode ficar aqui o tempo que precisar, não tem problema. - falo e penso se realmente não tem problema, será que Elisa ira, reagir bem a essa história?

Ela conta um pouco de como foi viver com essa outra família e vejo que minha mãe não tem uma cara boa, ela nunca gostou de Cintia e agora parece que a história que a Cintia está contando não está convencendo ela em nada, depois de um tempo ouvindo Cintia sinto falta de Elisa, não sei como não senti antes, mais estava muito confuso, começo a andar de um lado para o outro preocupado e minha mãe falando que ela deve ter ido dar uma volta, quando vou sair para procura-la ela entra pela porta e posso notar seus olhos vermelhos como se estivesse chorado, corro até ela e a abraço.