Vendida Para O Mafioso [Completo]

Capitulo 2

Derek

Faz a porra de uma semana que salvei aquelas garotas e não paro de pensar na morena, aquela feiticeira me deixou duro só de olhá-la não tenho nem noção de quantas vezes já me toquei essa semana imaginando ela aqui. Estou no escritório em minha casa quando meu amigo Cristian entra.

- Seu porra, você está horrível. - ele fala rindo e senta-se á minha frente.

- Não pedi sua opinião, agora me fale o que veio fazer aqui? - falo sem paciência nenhuma.

- Cara, descobri uma forma de Carlos te pagar, ele tem uma filha que pode ser bem útil.

- Você quer que eu a pegue, para quê? Prostituir? Vender? Está louco sabe que isso não faz meu estilo ela não tem nada a ver com a dívida e Carlos era amigo do meu pai por isso deixo a dívida rolar. - falo com Cristian muito puto concordo que sou ruim, mais nem tanto para pegar uma garota inocente.

- Cara está achando que sou cruel desse jeito só achei que você gostaria de ameaçá-lo usando ela. - ele diz e me entrega a ficha da garota, quando abro me deparo com a foto da diaba que vêm ocupando meus pensamentos, leio sua ficha e descubro que no mesmo dia que a salvei ela perdeu a mãe em um tiroteio e seu irmão foi sequestrado, parece que a garota não tem uma vida perfeita, também descubro sua idade dezessete ela não parece ter essa idade, mais não falta muito para fazer dezoito. Porra eu sei que é egoísmo mais eu a quero para mim.

- Mais porque a filha foi morar com ele? - pergunto curioso, a maioria das pessoas não iriam.

- Porque ele prometeu ajudá-la a encontrar o irmão. - ele fala e eu me perco olhando a foto dela, para sua beleza, nunca me atrai assim por alguém depois da morte da minha mulher.

- Cara tem outras pessoas sabendo dela, Carlos deve a muitas pessoas que vão pegá-la e jogar em alguma boate para ser prostituta ou algo pior. - meu amigo fala e um sentimento me invade eu não posso deixar isso acontecer e o único jeito é cobrando a dívida, nunca senti pena de ninguém, mais essa garota me tira o juízo, me levanto e deixo Cristian no escritório e vou em direção á casa de Carlos. Minutos depois chego á sua casa, logo ele aparece e me leva até seu escritório.

- Carlos eu vim aqui para falar de sua dívida. - falo sério e frio como sempre.

- Ainda não tenho seu dinheiro Derek te devo muito. - ele fala sério.

- Mais você tem algo que me pode ser útil, sua filha. - eu falo e começamos uma pequena discussão até a minha pequena feiticeira entrar e se intromete na conversa, vê-la falando daquele jeito me deixou duro, eu realmente não estava mentindo o Carlos deve aos russos muito mais que a mim e eles com certeza pegariam Elisa para ganharem dinheiro com o corpo dela.
Quando saio dali, vou para casa pensando na merda que eu acabei de fazer.

Elisa

Quando acordo na manhã seguinte desço para tomar café e Carlos está sentado na mesa, me sento ao seu lado e nem me preocupo em dar bom dia até ele falar.

- Lisa eu sei que tudo isso é horrível para você. - me olha com culpa que quase tenho pena. - Mais eu vou fazer de tudo para pagar os russos e pegar você com Derek, eu realmente quero mudar para você me aceitar. - fala e abaixa sua cabeça. - Eu juro que se ficar com Derek não fosse á última opção você não iria.

- Carlos eu sei que não tinha a intenção de me entregar, mais ficarei bem. - falo e puxo o ar. - E quanto a nossa relação não sei se consigo te perdoar, mais tomara que você realmente mude porque, aí posso pelo menos te aceitar como amigo, isso é o que posso te oferecer no momento. - falo e ele me olha com os olhos marejados.

- Tudo bem Lisa eu te darei tempo e provarei que eu mudei. - eu apenas aceno.

- Carlos o motorista pode me levar ao cemitério? - pergunto e outra pergunta surge em minha mente. - Carlos como você deve tanto e mora nessa casa e com esse carro e tem tantos empregados?

- Bom eu devo muito, mais que eu tenho e olha que tenho muito dinheiro, e de um ano para cá tenho me dedicado a empresa para conseguir o dinheiro dos russos e o motorista pode te levar aonde quiser.

Levanto-me e vou em direção ao carro, quando paramos em frente ao cemitério desço do carro e vou ao túmulo da minha mãe, me sento e coloco uma rosa que trouxe do jardim de Carlos.

- Mãe como eu queria que a senhora estivesse aqui, não sei o que fazer. Vou morar com um desconhecido e não consigo perdoar Carlos a mágoa que sinto é tão grande. - falo já chorando. - Não consigo perdoá-lo só de lembrar tudo que a senhora já passou por causa dele, fome, morou na rua e muitas vezes deixava de comer para me alimentar, mais eu prometo a senhora, que vou tentar perdoá-lo e achar meu irmão, eu te amo tanto mãe. - choro tanto ali no túmulo da pessoa mais importante para mim.

Fico uns vinte minutos ali só chorando e depois volto para casa não almoço e vou deitar, depois arrumo minhas coisas na mala e espero Derek, quando ele chega eu desço e Carlos está falando com ele.

- Por favor, á proteja Derek. - meu pai fala e eu apareço na sala.

- Vamos. - falo para Derek e olho para Carlos e apenas sorrio. -Derek pega minha mala e vamos para seu carro, sentamos atrás e o motorista dirige.

- Você está bem? Parece que chorou por horas. - ele pergunta sem me olhar e eu continuo a olhar pela janela.

- Estou sim, mais duvido que você se importe. - falo mais fria que posso aparecer, ele pensa que por ser um mafioso vai me maltratar está muito enganado, olho para ele que está com um sorriso no rosto.

- Vai ser divertido ter você na minha casa. - ele fala de um jeito divertido e eu reviro os olhos, o resto do caminho foi em total silêncio.

CONTINUA...