Flávia narrando.
Acordei,estava sozinha em um quarto ,ou pelo menos estava,quando olhei pra trás vi as meninas,mas por que eu estava na frente,só eu?.
Eu: ei Psiu suas vacas acordem.
Chamei elas baixinho. Mas as mesmas continuavam quietas.Eu: minhas amadas,acordem pelo amor de Cristo.
-falei calma.Lavínia: ai Jesus onde eu to?
Eu: eu também nao sei.
Bia: ai minha cabecinha.
Eu: gente vamos tentar sair por aquela janela ok?
Lavínia: claro ,depois que nos soltarem dessa corda pode ser.
Eu: puts,alguem tem canivete ai?.
Lavínia: eu não,não sei nem pra que é isso.
Bia: também não.
Água de salsicha:vejos que as queridas acordaram.
Eu: acho que já né.
-Falei irônica.Água de salsicha: essa sua ironia nao vai durar muito.
-Falou passando a mão no meu rosto.Eu: sério.
Água de salsicha: seríssimo.
Eu: LEGAL.
ela me deu um tapa forte,que ardeu ate a mão dela.
E saiu logo em seguida.Bia: amiga,Flávia.
Eu: oi
Bia: você tem que para de responder tudo na irônia.
Eu: nao tenho culpa se não consigo ficar quieta.
Lavínia: mas pelo menos tenta.
Eu: ta vou tentar.
Depois que eu vim morar aqui,tudo na minha vida mudou, ja fui seqüestrada mais de uma vez,quase fui estrupada,perdi meu primeiro bebê, quase morri.
E agora oque vai acontecer,acho que nasci pra sofrer ,por que não é possível, antes nao tinha atenção, nem felicidade,agora tenho atenção felicidade e algumas ironias da vida. É...ta difícil.Ficamos na sala, toda mofada fedendo nao tinha nada so uma janela no auto, e a gente.
Será que eles vão vim atrás de nós, estamos grávidas e seqüestradas.
Bia: e se eles baterem na gente.?
Estamos grávidas ela falou já chorando.Eu: vamos fazer assim,se eles baterem em nós, a única coisa que fazemos é segurar a barriga,proteger.
Lavínia: isso mesmo.
Água de salsicha: isso aqui é o café da manha de vocês.
Ela entregou um copo com leite e café, so isso.
Bia: não podemos so tomar isso,estamos..desnutridas,é estamos muito desnutridas.
Água de salsicha: problema é de vocês.
Tomamos tudo,mas estamos com muita fome. Muita mesmo.
Eu: estamos com fome seus vermes.- gritei.
Água de salsicha: acho melhor você ficar bem quieta-me deu um tapa-bem quieta- me deu outro tapa do outro lado,e eu so protegia minha barriga.
Lavínia: solta a minha amiga sua vadia.
Água de salsicha: você também bem quieta.- deu um tapa na Lavínia.
Eu: para solta elas você quer a mim ,não elas.
Água de salsicha: pra que? Pra elas darem com as língua no dentes.? Nao muito obrigada.
Ela foi embora e minha cabeça latejava. Parecia que meu coração era na cabeça.
Acabei desmaiando, acordei pouco tempo depois.
As meninas estavam paralisadas.Eu: oque foi gente.
Lavínia: olha pra frente.
Quando eu olhei tinha um homem com uma arma,na minha cabeça, meu coração deparou,não sabia oque fazer fiquei sem reação.
Ele me pegou pelo braço, e me levou arrastada para um outro quarto ,so que esse tinha cama.
Água de salsicha: faz oque você quiser com ela.
Ela saiu e fechou a porta ,olhei para ele e ele me olhou com um olhar malicioso, meu deus isso não podia estar acontecendo justo comigo.
Ele tirou minha blusa de pijama e logo depois minha calça. Eu gritava desesperada gritava por ajuda,gritava minhas amigas ,gritava Guilherme. Mas ninguém aparecia,escutei as meninas gritarem. Eu so chorava ate soluçar.***
Estava já sem forças, para nada,a única coisa que queria era... Morrer,eu sabia que a minha filha precisava de mim,mas eu não conseguia... Eu estava fraca.
Bia: amiga você esta bem?.
Eu: Bia,eu fui estrupada.
Lavínia:Meu Deus Flavia você esta toda rocha,você precisa de um medico.
Bia: ai meu Jesus cristinho,ajuda ai.
Eu: eu não aguento mais,acho que pra mim ja deu.
Lavínia: para não diz uma coisa dessas Flávia.
Eu: eu quero dizer que amo muito vocês e... Digam para o Guilherme o quanto ele foi especial pra mim.
Bia: para Flávia. Amigaaa.
Fechei os olhos e cai da cadeira,me senti leve sem mais nenhuma dor.
Estava em um campo lindo,brincando com meu filho,era um menino,estava tudo muito lindo,ate tudo ficar escuro e aparecer a Agua de salsicha na minha frente.Eu: será que ate na minha morte você vai me atormentar demônio.
Água de salsicha: é...acho que nao foi dessa vez.
Acordei com meio que um choque, não sei bem,mais senti ondas dentro de mim.
Desconhecido: ela acordou.
Eu: onde eu estou?
Desconhecido: calma,você esta bem agora,vamos dizer que você morreu por um tempo.
Eu lembrei de algumas coisas mas logo eles,me levaram para um quarto,onde fiz alguns exames.
E fiquei por lá mesmo. Depois disso dormi,como nunca.
Acho que é o efeito do remédio. Acordei com a medica,me chamando.Logo entrou o amor da minha vida,foi ai que me lembrei da minha cria,da minha bebê.
Coloquei a mão na barriga e logo o Guilherme falou.Guilherme: calma ela tai ai.
Esta melhor.?- disse passando a mão no meu rosto.Eu: acho que sim.
Lembrei de tudo oque aquele homem me fez,e comecei a chorar,chorar descontroladamente.
Guilherme: Calma Flávia oque foi?
Eu: me deixa sozinha.
Ele saiu sem saber quase nada,limpei minhas lagrimas e quando olhei meu braço estavam lá... As marcas das cordas as manchas roxas.
Ai meu Deus e agora? Oque vai acontecer agora com ela.?
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A Patricinha e o Herdeiro do Morro.
Fiksi Remaja"Antes de pegar a boa onda é preciso remar contra a maré". Flávia uma garota linda de 17 anos , mora com seus pais em um bairro nobre do Rio de Janeiro , até seu pais saberem que precisam viajar e ficaram fora por 1 ano .Sua vida vira de cabeça para...