Cap. 20

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Elena P.O.V.

Acordei pela madrugada, olhei a tela do meu celular e era três e quarenta. Sentei na cama enquanto esfregava os olhos, notei estar suando. Segui até o banheiro e liguei o chuveiro. Conforme a água gelada caía sobre meu corpo, lembrei-me do que havia ocorrido na casa do Thiago.

~* Flashback On *~

Thiago: Shii... Eu não vou te machucar.

E assim, me beijou novamente. Eu poderia empurrá-lo, recuar, tentar evitar o beijo, mas uma pequena parte de mim queria aquilo, sentir-se desejada como há tanto tempo não ocorre. E foi por isso que correspondi o beijo.
Não pensei na Judete, que era amante do Thiago e tecnicamente gostava dele. Não diria que não pensei no Jhonatan, pois ainda ficou na minha mente que eu estava beijando o pai dele. Mas pelo menos não senti angústia, nem pena dele, afinal, não temos absolutamente nada.

Thiago, por ser bem musculo, agarrou minhas coxas fortemente, fazendo eu gemer por dentro. Fui colocada sentada na mesa de vidro daquele imenso escritório, com uma facilidade que parecia que eu era uma boneca de pano.

As coisas não pararam por aí, foram só esquentando, e eu fui cada vez mais gostando.

[...]

Um certo tempo depois estávamos ofegantes. Thiago por cima de mim, tentando acalmar a respiração, assim como eu, que estava por baixo dele.

Eu: Mesa resistente, hein. - sorri brincalhona.

Não obtive uma resposta, nem uma palavra sequer vinda dele, somente sei que o mesmo saiu de cima de mim. Me coloquei de pé, e comecei a pegar minhas roupas. Quando agachei para pegar meu sutiã, um tapa estralado foi ouvido vindo da minha bunda, o que doeu segundos depois.

Eu: Aí! - olhei para Thiago, que mordeu o lábio inferior. - Qual o seu problema?

Thiago: Desculpa, não resisti. - disse e me puxou pela cintura.

Eu: Sabe que o que aconteceu foi um erro, né? - arqueei a sombrancelha.

Thiago: Eu diria que foi um erro prazeroso. - sorriu de lado.

Eu: Thiago, você é casado! - me soltei dele.

Thiago: É daí? Minha "mulher" não precisa saber disso.

Eu: Mas eu...

Thiago: Mas você vai se comportar e não dirá o que houve a ninguém. Certo? - se aproximou.

Fiquei intacta, sem palavras:

Thiago: Certo, boneca? - retornou a perguntar, tocando meu queixo.

Eu: Cer-certo. - falei com a voz falha.

Thiago: Ótimo. E você, continuará trabalhando aqui, como ajudante do meu filho, assim poderei continuar vendo esse teu corpinho. E ainda mais, irei aumentar seu salário. De quinhentos dólares, passará a ser oitocentos. Tudo bem?

Eu: Tudo bem.

Thiago: Então tá, nossa reunião acabou. - piscou para mim.

O Inesperado (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora