Autora P.O.V.
1 ano depois.
Quando um ano se passa, Jhonatan se olha no espelho e ajeita o paletó. Era um dia especial ou deveria ser para todos e, principalmente, para ele. O mesmo abre a pequena caixa de veludo e encara o anel de diamante. Suspira fundo e guarda em seu bolso, saindo do cômodo e indo em direção a sala de estar. Lá estavam todos que se tornaram importantes para ele.
Glória: Olá, querido. - sorriu, gentilmente. - Você está lindo. - abraçou-o.
Jhonatan: Obrigado, dona Glória. - retribuiu o sorriso.
Luísa: É uma pena que a Elena tenha aproveitado você, antes de mim. - suspirou, decepcionada.
Henrique: Cara, você não namora? - franze a testa.
Raphael: Namora, né Luísa? E tem filho, né Luísa? - encarou-a.
Luísa: Aí, eu só estava brincando. - revirou os olhos.
Marcos: Luísa... Se-Seu filho se machucou. - apareceu eufórico.
Luísa: O quê? Ah, mas esse menino vai apanhar por não se cuidar. - saiu do apartamento.
Judete: Que ótima mãe. - ironizou.
Justin: Elena também era. - deu de ombros.
O rapaz sente uma pontada no peito ao ouvir o nome de sua amada e abaixa o olhar. Judete dá um tapa em seu namorado, para que ele se desculpe pelo que disse.
Justin: Des-Desculpe... Jhonatan. Não foi por querer. - balbuciou.
Jhonatan: Tudo bem. - sorriu fraco. - É melhor irmos.
Glória: Tem razão. Cadê meu marido e meus filhos? - gritou, achando que eles apareceriam.
Judete: Eles devem estar lá embaixo, tia Glória. Vamos descer e nos encontramos com eles. - sugeriu e apanhou seus pertences.
Eles foram até a portaria de elevador, aonde todos estavam. Aguardavam a chegada de Jhonatan, para poderem seguir ao restaurante e comemorar. O jovem suspirou fundo e caminhou até seu carro, o qual tinha sido devolvido após aquele dia do incidente. Ele encontrou o telefone de Elena, que por um tempo tinha sido considerado como prova do crime, mas não havia nada além de fotos da Aurora.
Jhonatan: Aurora... - fitou o céu, recordando-se que sua filha também sumiu após aquela noite catastrófica.
Limpou seu rosto que escorria algumas lágrimas e destravou seu veículo, prestes a entrar no mesmo, quando todos já haviam seguida ao estabelecimento pouco distante. Abriu a porta e entrou, encarando o volante do carro e aguardando qualquer coisa, mesmo sem saber o quê.
- Ei! Abra aqui! Por favor... Tem alguém me seguindo. - uma mulher bateu freneticamente no vidro do automóvel, enquanto uma criança em seu colo chorava. - Eles estão vindo! Me deixa entrar, por favor! - implorou.
Jhonatan: Tá. - abriu a porta para ela, sendo cavalheiro.
- Obrigada, obrigada mesmo. Será que pode dirigir? Eles ainda estão vindo e podem me pegar. - pediu.
Jhonatan: Quem está atrás de você? E por que? - questionou, enquanto ligava o motor.
A mulher olhou pelo retrovisor e avistou três homens com sobretudo correndo em direção do carro. Seus olhos arregalaram e ela pisou no acelerador, antes que o rapaz pudesse fazer isso.
- Não temos tempo, Jhonatan. - proferiu.
Jhonatan: Co-Como sabe meu nome? - balbuciou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Inesperado (Em Revisão)
Teen FictionElena Bittencourt é uma adolescente de dezesseis anos que não leva uma vida muito boa. Há alguns meses ela se mudou para Califórnia, Estados Unidos, morando atualmente com sua melhor amiga, Judete. Ela mudou-se após conseguir uma bolsa de estudos n...