Cap. 30

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Jhonatan P.O.V.

A festa rolava solta pela minha casa, enquanto Elena e eu nos beijavamos na cozinha. Não sei ao certo porque diabos fiz aquele tal trato. Na hora só disse, não pensei em mais nada, só queria poder ter a chance de beijar ela só mais uma vez. Só ter ela pra mim, só uma noite.

Henrique: Ei, cara... - disse adentrando a cozinha, e parando de falar assim que nos viu. - Ops, atrapalho vocês? - sorriu malicioso.

Eu: Na verdade sim, mas agora pode dizer. - olhei pra ele.

Henrique: Tem uns caras lá fora querendo falar contigo. E tem um pessoal querendo entrar na piscina, tá liberado, né?

Eu: Tá, tá sim liberado, pode deixar. E quem quer falar comigo? - franzi a testa.

Henrique: Vem cá que te mostro. - fez um gesto com a mão.

Eu: Me espera aqui, tá? - olhei para Elena, que apenas assentiu.

Fui até Henrique, que me guiou até a sala de estar, onde havia um grupo encostado na parede, pareciam esperar algo.

Henrique: São eles, vai lá. - deu leves tapinhas em minhas costas e foi em outra direção.

Me aproximei dos caras, que eram velhos amigos de infância, cumprimentei todos e conversamos um pouco.

[...]

Eu: Vou ter que ir, mas fiquem a vontade, aproveitem a festa que está bombando. - disse à eles e me afastei.

- droga! Não devia ter demorado tanto, deixei a Elena me esperando...

Andei com passos rápidos pela multidão que dançava e esbarrava um no outro, tentando chegar logo na cozinha. Quando de repente fui puxado e prensado contra a parede. Pela força, pensei ser algum garoto, mas estava errado.

Eu: O que pensa que está fazendo? Me solta.

Elena P.O.V.

Depois que Jhonatan saiu da cozinha, fiz o que havia pedido, o esperei. Mas após uns quinze minutos, ou mais, comecei a ficar entediada.

- que tipo de pessoa vem numa festa, fica na cozinha, ao invés de aproveitar?

~ você, Elena, pois está esperando seu príncipe encantado.

Bufei indignada e caminhei até a porta, abri a mesma e adentrei a sala de estar, onde tinha uma improvisação de pista de dança, a qual todos dançavam e pulavam. Andei por meio daquela aglomeração de seres humanos, reconhecendo alguns colegas.

Henrique: Elena! - gritou vindo em minha direção.

- aí, eu mereço...

Eu: Oi, Henrique. - cruzei os braços.

Henrique: Uou, está gata hein, na verdade, sempre foi. - me analisou mordendo o lábio inferior.

Marcos: Ei, Henrique! - se aproximou de nós. - Já está dando em cima da Eleninha, cara? Que feio. Ela é do Jhonatan.

Eu: Eu não sou de ninguém. - franzi a testa.

Henrique: Verdade, esses dois estavam na maior pegação na cozinha. - sorriu malicioso.

Revirei meus olhos:

Marcos: Por falar nisso, cadê o Jhonatan? - olhou em volta.

Henrique: Ele tinha ido falar com alguns caras... Aqueles ali. - apontou, mas ele não estava no meio deles.

O Inesperado (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora