Cap. 40

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Jhonatan P.O.V.

* 4 semanas antes *

Thiago: E agora, você vai me fazer um favorzinho. - sorriu macabro.

Eu: Não irei fazer nada pra você. - cuspi em sua cara.

Thiago: Seu...! - cerrou os punhos e, por um instante, pensei que apanharia. - Tenho que me controlar... - disse para si mesmo. - Jhonatan, você fará um favor sim para mim, caso contrário, Elena sofrerá as consequências, assim como você.

- Não... A Elena não... Não posso deixá-lo tocar nela novamente.

Eu: ... - suspirei. - O que terei que fazer?

Thiago: Bom garoto. - sorriu. - Você será namorado da Gabriella a partir de agora, sairá uma vez por semana com ela. E para que não faça nenhuma burrada, acompanharei vocês. Se contar para alguém, já sabe que Elena estará encrencada, então pense bem. - dito isto, saiu de meu quarto junto com Gabriella.

* 1 semana depois *

Estava sendo obrigado a levar Gabriella até o shopping, para que ela encontrasse suas amigas, sua voz já estava me irritando, minha vontade era de me jogar do carro. Meu pai deu ordens a ela, de que caso eu fizesse ou tentasse fazer algo ou me comunicasse com alguém, ela o contastaria na hora.

* 2 semanas depois *

Trancado em meu quarto com Gabriella, passei horas, sendo obrigado a ficar com fome e sem poder sair, enquanto não transasse com ela. Aquilo estava se tornando humilhante, minha dignidade estava indo pro ralo.

* 3 semanas depois *

Pude sair de casa, finalmente, para ir até a praça de skate com Henrique e Marcos. Mas para minha surpresa, ou não, encontrei Gabriella por lá. Os caras estranharam, mas logo não deram importância. Ensinei ela a andar de skate, que era perceptível que caía de propósito somente para chamar atenção.

* 4 semanas depois *

Meus pensamentos não paravam de ir até Elena, estava com saudade dela e não sabia como ela reagiria ao me ver com Gabriella.

- Ei, Elena, isso é uma farsa... Acredite em mim...

Gabriella: Amorzinho! - berrou entrando em meu quarto.

Eu: Não sabe bater na porta não? - a fuzilei.

Gabriella: Aí, que mal tem nisso? Caso estivesse pelado, não tem nada que eu já não tenha visto. - cruzou os braços.

Eu: Fala logo o que você quer. - levantei da cama.

Gabriella: Ah sim, seu pai fez reservas num restaurante italiano pra gente. Vamos às oito horas, então esteja arrumado até lá.

Eu: E se eu não quiser ir? - a desafiei.

Gabriella: Fale com seu pai. - me deu as costas e saiu do quarto.

- Essa garota é extremamente irritante.

Em poucos minutos a porta foi aberta outra vez, e ao contrário de ser a chata da Gabriella, era meu pai que havia entrado.

O Inesperado (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora