Cap. 33

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10:00 - Los Angeles...

Elena P.O.V.

O avião havia acabado de pousar na minha cidade natal, estava apenas esperando a aeromoça informar que já podíamos desembarcar. Comecei a ficar nervosa, depois de mais ou menos dois anos longe, voltar assim de repente, seria estranho e inesperado para meus pais.

Peguei minhas malas e caminhei pelo aeroporto, procurando algum lugar para comer, já que estava faminta. Acabei por encontrar uma lanchonete, sentei-me e esperei me atenderem.

Garçonete: Olá, bom dia. O que gostaria de pedir? - disse simpática, me entregando o cardápio.

Analisei por alguns segundos:

Eu: Vou querer um cappuccino e alguns pãezinhos amanteigados.

Garçonete: Okay, trago num instante. - falou e se retirou.

Repentinamente, veio na memória um dos momentos que eu estava com Jhonatan. Quando fomos até o Starbucks e aconteceu todo aquele desentendimento entre a gente. Era nojento lembrar que, depois daquilo, a noite, saí e Dylan me atacou na rua. Mas foi bom quando lembrei que Jhonatan me ajudou e depois confessou que se preocupava comigo.

- tenho que tirar ele dos meus pensamentos... Eu preciso...

Garçonete: Aqui está. - apareceu com meu pedido, minutos depois.

Agradeci e ela se retirou novamente. Comi, enquanto mandava mensagem para Judete, informando que já havia chegado, caso contrário, ela teria um ataque achando que o avião caiu e todos os passageiros haviam morrido.

Fui até o balcão e paguei pelo que consumi, em seguida retornei a andar pelo aeroporto, indo em direção a saída. Procurei por um táxi.

- Olá senhorita, posso lhe ajudar? - disse um rapaz, sorridente.

Eu: Você é motorista?

- Sou sim, precisa de uma carona? - balancei a cabeça em positivo. - Te levo aonde precisar ir. - sorriu e pegou minhas malas.

Entramos em seu carro, onde o mesmo ligou o rádio e colocou uma música da Melanie Martinez. Fomos cantando e rindo o percurso inteiro, mesmo sem saber para onde estava indo.

- Então, senhorita, aonde devo deixá-la? - indagou depois de um tempo.

Eu: Me leve para um hotel mais próximo que achar. - falei e ele assentiu.

Iria visitar meus pais, mas não iria me hospedar na casa deles. Sei que quando chegar lá vão querer isso, mas não sou mais criança, posso me virar sozinha num hotel. Assim que o rapaz encontrou, estacionou. Descemos e um cara veio ajudar com as malas.

Eu: Aqui está, muito obrigada. - paguei o rapaz.

- De nada, senhorita. Tome meu cartão, caso precise de uma carona, é só me ligar. - entregou-me e agradeci.

Entrei no hotel e fui fazer meu check-in. Peguei a chave de meu quarto e subi junto com o homem que estava com minhas malas. Fazia tempo que não vinha pra cá mesmo, até esses estabelecimentos haviam mudado.

Eu: Obrigada. - disse ao homem, assim que deixou minhas malas no quarto, lhe paguei uma certa gorjeta e fechei a porta. - Enfim, cheguei Los Angeles. - sorri.

[...]

Ao me acomodar no quarto, tomei um banho e almocei no hotel. Mais tarde resolvi descansar da viagem, e acordei quase seis horas. Me levantei e troquei de roupa. Coloquei um vestido branco com estampas de flores vermelhas e, detalhes em azul e verde.

O Inesperado (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora