Nesta história a protagonista vai mudar toda a sua vida por amor? Será que vale a pena? Sente o coração bater mais depressa...
Esta é a minha primeira Fanfic de sempre. Espero que gostem.
#BTS #Romance
Quando pensei que a coisa não podia piorar, ouvi passos a aproximar-se. Fiquei com medo do que me podia acontecer e as lágrimas avolumaram-se. Fiz força para que não caíssem e comecei a correr o mais depressa que consegui tentando chegar a uma rua principal.
Nem acreditava na sorte que tinha tido quando dei por mim a sair na rua para onde me tinha dirigido no início, na rua onde viviam os rapazes. Suspirei de alívio e não contive o sorriso. Parei um pouco para ganhar o fôlego. Não contava era sentir uma mão envolver-me o braço e apertar, vinda de trás de mim.
- Vem comigo e não grites. - Sussurrou uma voz de homem conhecida, embora não soubesse de onde, a mão passou até envolver a minha boca para me impedir de fazer barulho. Temi respirar e adormecer, caso ele quisesse raptar-me. Mas não ia deixar-me ser levada assim, então comecei a contorcer-me como uma minhoca de forma a escapar e começar a correr novamente.
- Larga-a, já! - Ouvi uma voz furiosa a gritar e reconheci-a imediatamente. Era o Namjoon e olhava-nos com um ar ameaçador, avançando com uma passada determinada. Atrás dele vi o Jimin, o Jungkook e o Taehyung a correr para chegarem a mim. Senti-me verdadeiramente agradecida pela preocupação e redobrei os meus esforços, soltando-me finalmente.
Olhei para trás para tentar ver o homem que me tinha tentado agarrar, mas não consegui vê-lo pois já tinha corrido de volta para o beco de onde tínhamos saído. Era alguém de estrutura larga, talvez fosse forte ou um pouco para o gordinho. Era difícil dizer.
Percebi que estava a tremer muito quando olhei para as minhas mãos. Não tinha largado as pipocas, nem sabia bem como, a mão cerrada com força na pega.
- Estás bem? - Senti uns braços envolverem-me num abraço familiar. Desabei naquele momento, começando a chorar que nem uma Maria Madalena. Nem consegui responder. Apenas encaixei-me mais nos braços do meu amigo.
Senti alguém a tirar-me a embalagem das pipocas da mão e o Jungkook abraçou-me do outro lado, passando o braço nas minhas pernas e levantando-me no ar. O Tae soltou-me para facilitar que o mais novo me conseguisse levar. Percebi que me levavam para dentro de casa deles.
- Como souberam? - Perguntei num fio de voz choroso.
- Eu estava à porta a despedir-me do Seokjin que foi jantar fora com o manager. Eles tinham acabado de ir embora e eu estava a voltar para dentro quando te vi. – Explicou o Namjoon. – Chamei por eles e comecei logo a correr até aqui quando vi o vulto de alguém a aproximar-se de uma forma menos amigável.
- Apanhei cá um susto quando o ouvi gritar. – Disse o Taehyung com o sorriso amigável.
O Jungkook levou-me até ao quarto e deitou-me na sua cama. Queriam que eu descansasse um pouco e acalmasse os nervos antes de ir ver o filme com eles. Percebi que o Jimin tinha estado calado o tempo todo.
- Minnie? - Chamei antes que ele saísse do quarto. - Está tudo bem?
Ficaram todos a olhar para ele, tanto para perceber porque eu tinha perguntado aquilo como para se assegurarem que eu lhe tinha mesmo chamado um apelido carinhoso.
- Sim. - Respondeu, envergonhado.
Percebi os outros a trocarem sinais entre si e saírem do quarto rapidamente. O som da porta a fechar-se a impor-se no silêncio entre nós. Não sabia bem o que dizer, então desconversei um pouco.
- Onde está o Hoseok-hyung? - Perguntei.
- Está a praticar mais um pouco. Ficou lá no estúdio da empresa. - Respondeu-me o Jimin, sentando-se na cama ao meu lado com um sorriso tímido.
- Isso é que é dedicação. - Suspirei levantando um braço e colocando-o sobre a cabeça de forma a ficar de olhos tapados. - Estou tão envergonhada pelo que aconteceu. Devia ser mais cuidadosa. Não ganho para o susto.
- Não tens culpa. Infelizmente há muitas pessoas maldosas por aí. - Disse-me com uma voz fofa e que denotava a sua enorme compaixão para com os outros. - Fiquei tão preocupado quando vi o que estava a acontecer. - Espreitei um pouco, subindo o braço mais para a testa. - Apeteceu-me matar aquele homem por tentar fazer-te alguma coisa.
- Eu estou bem. Não tens de te preocupar mais. - Disse-lhe, tentando fazê-lo sentir-se melhor. - Até já me estou a sentir bem mais calma. Entretanto podemos ir para a sala ver um filme como prometi ao Tae.
- Espera. - Pediu, colocando a mão na minha bochecha de uma forma meiga. - Quero estar um bocadinho contigo.
O seu pedido fez-me sorrir e quis voltar a tapar a cara com o braço por conta da vergonha. Ele era um rapaz tão doce, como não tinha percebido isso mais cedo? Mas saber que havia lados dele que não conhecia deixava-me feliz porque percebia que cada vez que conhecia um novo lado, amava-o mais um pouco.
- Minnie? - Chamei baixinho para lhe chamar a atenção. Perante o que me acontecera senti ainda mais que tinha de viver a minha vida sem me preocupar com mais nada. Eu podia ter morrido, podia ser violada, podia ter sido raptada sem nunca mais ver alguém conhecido... Muito podia ter acontecido. Isso serviu como um desbloqueio na minha cabeça e senti que tinha de ser mais sincera aos meus sentimentos. Mais sincera principalmente com o rapaz que estava comigo naquele momento.
- Sim? - Perguntou com um sorriso fofo.
- Amo-te. - Disse-lhe tirando o braço da cara, apesar da vergonha enorme que sentia. Percebi que ele se preparava para responder, mas eu tive medo de ouvir. - Não quero que me digas o mesmo para me fazer sentir melhor comigo mesma e não quero que mudes a atitude que tens comigo. Se amanhã te fartares de mim podes deixar-me sem olhar para trás. Não faz mal. Estou pronta. Quero apenas viver o agora contigo. - Calei-me e seguiu-se um silêncio que não era constrangedor. Era apenas um daqueles silêncios pesados que sinceramente me deixava mais atraída por ele.
Queria beijá-lo. Será que o podia fazer depois do que lhe dissera? Ele podia não se sentir à vontade... Mas olhar aqueles lábios era tão difícil... Então levantei-me, sentando-me na cama, coloquei uma mão de cada lado da sua cara e segui o seu conselho, parando com os lábios perto dos dele, mas sem lhes tocar.
Percebi que ele prendia a respiração e me olhava de olhos arregalados, expectante. Então finalmente rocei os lábios nos dele devagar. Só um toque ligeiro. E depois aprofundei o beijo, deixando as línguas enrolarem-se calmamente, com carinho. Senti-me nas nuvens, mas pelo menos sabia o que fazia. Parei o beijo e afastei-me com um sorriso.
- Obrigada, professor. - Atirei-lhe a língua de forma marota. Observando o seu sorriso aumentar quando percebera que tinha usado o truque dele contra ele próprio.
Capítulo terminado. Para a semana há mais dois! ;-)
Depois será o capítulo 3 de Pure Wolf. Espero que estejam a gostar.
Quem daí anda a votar no MAMA 2017?
BTSinhos e um miminho (Worldwide Handome, sem dúvidas! Que lábioooos! <3)
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