EI, TU!
Sério que continuaste por me acompanhar com este sutaque que maix vem a parecer o de um paulixta do que o de um purtuguêix? Então puxe o banco e se acomode, porque a gente tem que continuar nessa conversa que eu inventei de começar e, sem mais muidos, nem graças, bora lá?
23 de novembro de 2016
Dois dias depois da foto que eu mostrei a vocês de Ana e Lele [...]
Eu e Aninha fomos em um sitiozinho que era a coisa mais linda desse mundin de Deus! E com tudo o que vinha acontecendo entre o relacionamento delas, Ana tava muito sentida. Carente.
CARÊNCIA! Algumas palavras assustam dependendo da forma que forem ditas ou escritas. Em mim o efeito foi de amolecer. Vi Ana, o celular, vez ou outra uma música doída, olhos mais caídos. Meu coração apertou, carência me pegou e eu caí. Me entreguei a Ana. Na verdade, foi por ela e para ela. Queria que aquela dor sumisse! Tu já parou pra pensar que o que mais dói ao perder alguém as vezes num é nem a perda da pessoa em si, mas sim a perda do amigo, do companheiro?
O costume, a rotina e o comodismo são três dos piores venenos que o ser humano ingere todo santo dia. Muitas relações se sustentam só pelo fato do medo de não conseguir encarar a vida e as adaptações que tu vai fazer dali em diante. Eu sei que doí, que é chato, que pesa, mancha, fere, magoa, mas tem que ser. Ou deixar de ser! Por isso te digo que o melhor mesmo é não prender você e outro alguém numa relação que de fato, nunca foi pra ser. Foi só você que achou ver algo inexistente, e continuou persistente num erro cometido em mão dupla.
[...]
– Ô Ana, vem cá, vamo aproveitar esse solzin! Tem um monte de passarin, minhoca, bixin que pode dar ao menos um sorriso pra esses teus zóin que tão mais pra duas brecha de porta. Quase num vejo.
– Ah, Vi. Me deixa, vai... Eu já tô aproveitando, a única coisa que tu pode fazer pra eu ficar diferente é vir me dar um abraço – Falou Ana quase num sussurro e depois deu uma fungada pra não se entregar mais uma vez a um choro contido.
– Oxe, mulherzinha... Faz isso comigo não, que eu choro também, aí tu vai ficar com remorso. – Ri de canto de boca e fiquei feliz por ter feito ela rir também.
[...]
Daí até o fim da tarde Ana conseguiu aproveitar o dia. E foi no pôr do sol que ela tomou a primeira pior decisão da vida dela. Fez a besteira de me beijar e eu fiz a besteira maior de beijar de volta!
E antes do começo deixe tudo pra depois
Pois um simples tropeço pode te fazer parar
E todo recomeço tem um preço que eu não posso pagar
Vou voltar pra casa e te pedir pra não colocar tudo a perderEu não sei ficar só
Eu não sei ficar só
Corte o laço, desate o nó
Jogue fora os pedaços, transforme em pó 🎵NOTAS
Que fique sempre gravado que por essa ser uma fanfic, tudo o que for exposto é história. Apesar de torcer pra que o amor entre as duas exista, o fato de não estarem juntas não torna ninguém ruim e dono da culpa. Ser fã é torcer pela felicidade de seu artista, e é isso que desejo para as meninas!
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Incerteza.
Hayran KurguCapa: Catarina13ac Oiê, meu nome é Vitória Falcão, e não, esse não é um anúncio do Duo ANAVITÓRIA... Nesse lugar bem aqui, eu vou procurar dizer pra tu bem aí, o que tem sido minha vida e como algumas coisas nesse mundo cheio de bagunça são pra mim...