Capítulo 6 - O meu outro eu em apenas um poema

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Em uma cidade cheia de pessoas tão vazias
Eu escuto vozes que gritam todos os dias
O silêncio é a minha melhor companhia.
Escute a doce melodia da vida e
Vamos voltar ao passado,
Quando você dizia que ficaria sempre ao meu lado
Não precisa dizer mais "eu te entendo"
Não! Você não entende
Você nem ao menos passou pelo o que passei
A escuridão engoliu todos meus sonhos
E eu sorri.

Sorrir com lágrimas que escorriam sangue
SIM, sangue!
Sangue daqueles que se matavam por se sentirem sozinhos
Eles olhavam para o abismo e enlouqueciam
Existem momentos em nossa vida que só queremos ficar sozinhos.
Eu me levantei de um inferno chamado solidão,
Meu corpo tremia e eu mal conseguia falar
Minhas memórias doíam
E eu não tive forças nem para caminhar
Mas aprendi com ela que toda dor,
Tem um nome, motivo e uma razão. 

Somos pessoas diferentes, mas com sentimentos iguais
O meu outro eu em apenas um poema 
É escrever como um coração pulsando
É trazer para frente seus sentimentos mais insanos
E finalmente, é aprender com a mágoa que te matava por tantos anos.
O meu outro eu em apenas um poema
As vozes não gritam mais
e minha mente hoje consegue sentir a paz
Que procurava há anos atrás.

Rafael Silva

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