Capítulo 80 - Carta da morte

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SEM SENTIDO

Em um barco velejo, carregando nos ombros momentos em que vivi

Eu sinto minha respiração ofegante dia a dia

Eu sei que a cada dia morremos aos poucos

Não aceitamos a morte, mas ela chega sem bater na porta.

Meu desejo?

Que minhas palavras atravessem seu coração

Que sejam o abraço que você tanto queria

O amor que foi embora, mas o sentimento está em você todos os dias

Um poeta não morre, ele entra e sai de cena com maestria 

Quando você me encontrar , eu estarei tão frio como uma rocha e não te verei mais, mas levarei o sentimento em meu coração, mesmo que ele não esteja batendo mais.

Sim esse é um Adeus, não nos veremos amanhã, na verdade nunca mais.

Obrigado por tudo, afinal agradecer nunca foi demais.

RAFAEL SILVA

Poesias GóticasOnde histórias criam vida. Descubra agora