Cadáver poético part.3
Um último ato
E com a respiração ofegante
Foi uma parada cardíaca
As pessoas choravam e gritavam
Talvez seja melhor que ela vá
Ela está sofrendo demais.
E outras comentavam:
Eu quero que ela volte!
E essa foram as palavras de uma mãe que já não tinha forças para lutar
Só se entende o sofrimento, quando se passa por ele
A vida é feita de escolhas
Não questionem o homem lá de cima
Ele não tem culpa das loucuras que você prática
Rompi as barreiras que calavam minha voz
E me tornei um cadáver poético
Com um corpo cheio de marcas
E um coração abatido
Com lágrimas que sangravam
E as mãos calejadas
De tanto escrever coisas que sufocavam minha alma
Nós caímos e as vezes a queda é fatal
E levantamos
Em meio a tempestade e o Caos
A mudança carrega tantos sentimentos
Que muitas vezes se afastar também é um ato de amor
NÃO AGUENTO MAIS TE VER SOFRENDO
VOCÊ POSSUI UM CORAÇÃO
ELE ESTÁ EM RETALHOS, MAS EXISTE.
Ele sente dores e eu preciso te dizer
VIVA!
Não pelas pessoas, mas por você
O silêncio é a chave para entendermos
O porquê da nossa dor
É possível que nunca mais você lerá um poema atual meu,
Eu estou tão decepcionado que
Meu coração está parando aos poucos
Um poeta que não morre, mas está apenas saindo de cena
Rafael Silva
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Poesias Góticas
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