Poesias Góticas

Capítulo 102 - Leitura da carta Despedida.

Leitura da carta Despedida.

Eu não nasci impura foi a humanidade que me feriu

Eu li a sua carta

Eu não falo nada, mas eu leio seus versos.

Me desculpe se o que te falei te feriu

Mas é melhor ser ferido com a verdade do que se iludir não é mesmo?

Eu já te liguei, mas chama e ninguém atende

Você já tem dias que sumiu isso não me deixa contente.

Eu sei que seu carinho é especial, mas eu prefiro evitar falar sobre isso

Eu sinto falta de seus momentos de otimismo

Eu não demonstro, mas eu sinto

Sou tão intensa quanto um raio de sol,

Mas sou tão fria como uma lua

Imagino como se sente...

Eu realmente sinto muito!

Eu fiz promessas que não cumprir, agora eu lembro

Eu disse que te daria um abraço quando tudo isso acabasse

Mas infelizmente não deu tempo

Você se foi tão rápido igual a um pássaro que sai da gaiola

Eu escrevo da janela do meu quarto e olho para o céu

E eu sei que preciso reconstruir minha história

Me sinto uma boneca, cheia de retalhos, coração em pedaços, corpo desmontado,

Com maquiagem borrada e os olhos inchados.

Eu sou uma mulher com um coração machucado

Com a alma danificada

E com a mente bagunçada em meio a esse caos.

RAFAEL SILVA