Capítulo 59 - A solidão na minha escrita

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A escrita é solitária

Ela possui um descarrego que conforta a alma

Somos escritores obscuros

Taxados pela sociedade como pessoas das sombras

Entenda que cada verso aqui escrito é uma lembrança de algo que não foi esquecido

Quem nunca agiu por impulso não sabe o que é chorar em silêncio sem conseguir parar

Procurando desesperadamente uma forma de encontrar a paz

Carregando nas costas um peso inimaginável.


Esse poema não é pesado,

Ele toca seus sentimentos mais profundos que estão guardados

Como um diário pessoal que fica trancado a sete chaves

Escrevo para fugir da loucura, muitas vezes da realidade também

Existem momentos em que queremos apenas ficar em silêncio

Não falar com ninguém

Deixar apenas que o único barulho seja em nossos pensamentos

A mente traz à tona algo que o coração deseja esquecer

Não tenho mais lágrimas para descrever

Não acredito mais em suas palavras

Só quero morrer...

Me deixe com minha solidão, ela me entende mais do que você

Estou deitada em meu quarto

Olhando para o teto

Com meu caderno de poemas ao meu lado

E a fumaça do café me remete ao passado

Escrevo poesias para aliviar meus pecados

Eu busco a sintonia com minha alma

Para finalmente retirar essa máscara de uma pessoa brutalmente forte e inatingível

Os seres humanos possuem sentimentos, mas resolvemos escondê-los por que sempre tem um filho da puta que aparece e destrói tudo isso.

Rafael Silva

Poesias GóticasOnde histórias criam vida. Descubra agora