Capítulo 135 - Borboletas poéticas

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Borboletas poéticas

Eu gosto da chuva, pois ela consegue esconder minhas lágrimas.

A humanidade mudou

Hoje você se entristece e poucos se importam com sua dor

É difícil de entender, não espere nada em troca

Isso só te faz sofrer.

Você já sentiu a dor, só em olhar nos olhos de alguém?

Nos sentimos tantas vezes de mãos amarradas

E essa impotência nos acaba por dentro

As palavras também machucam

Elas podem motivar ou destruir também.

O garoto só queria voar para fugir dos problemas

A garota chorava todos os dias, com o coração aflito e um aperto no peito,

A verdade é que, a decepção doi meu amigo.

Hoje abraçamos alguém aqui e amanhã somos apontados por eles mesmos.

A maldade está corrompendo nossos pensamentos

E a solidão está nos apertando por dentro

Se hoje fosse seu último dia, para onde sua alma iria?

Escrever isso faz meu corpo doer

Meu coração doi, as mágoas são os fantasmas das minhas memórias rabiscadas

Como é difícil ver seu mundo desabando e você ter que forçar um sorriso

Se colocar no lugar do outro doi

E essa dor poucos conseguem suportar sem deixar uma lágrima cair

Diga que você a ama, você não sabe se abrirá os olhos amanhã.

As borboletas voam carregando seus sentimentos.

Em suas asas estão cravadas, a esperança de um novo tempo.


Rafael Silva

Poesias GóticasOnde histórias criam vida. Descubra agora