Capítulo 76- Entre gritos e lágrimas

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Entre gritos e lágrimas

Aquieta-te alma!

Espere que a música chegue até você

Enquanto escrevo entre meus dedos carrego espinhos

As rosas eram as pessoas que confiava completamente meus segredos

E os espinhos são as decepções que elas me deram de presente

E não foram, nem uma e nem duas

Foram várias vezes

"Está tudo bem"

Me diz um amigo poeta, mas

Entenda meu caro, minha dor não é sua dor

Isso eu digo em palavras poéticas

O sangue que escorre pelo meu corpo

Não é o mesmo que corre em minhas veias

Meu sangue é algo marcado por inúmeros pecados

Não carrego purezas e sim fardos

Coisas que um leitor que não tem sensibilidade não entenderá

Sociedade de poemas mortos

Um título interessante

Mortos por um mundo medíocre que prefere criticar do que ajudar

Apontar do que estender a mão

Despedaçar um coração em vez de dá conselhos para aliviar a alma

Aqui deixo minha indignação, sou um poeta morto então.

Evito o mundo o tempo todo

E sou eu o poeta sem noção.


RAFAEL SILVA

Poesias GóticasOnde histórias criam vida. Descubra agora