Capítulo 161 - O sopro da morte

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O sopro da morte

É quando refletimos sobre a nossa vida

O que fizemos e para quem fizemos

Confesso que existem muitas frustações nos poetas

Escrevemos coisas que muitos leêm

Mas poucos compreendem

Perturbador não é?

Nós confortamos os corações das pessoas

Mas tocamos fogo neles também.

Somos a lamparina de algumas pessoas

Mas já fomos a escuridão também

Não adianta escrever versos que você não sente

Vivemos em devir, em um movimento constante

Somos artistas com máscaras presas ao rosto

A cada cena forçada, eu sinto minha alma sangrando

A cada performance, eu sinto os sentimentos se espalhando pelo meu corpo

É verdade que o ser humano expõe a felicidade

Mas esconde a dor no coração no coração.

Rafael Silva

Poesias GóticasOnde histórias criam vida. Descubra agora