Conto poético- As bonecas malditas (terror)

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CONTO DAS BONECAS MALDITAS

Eram aproximadamente 20 horas da noite e eu estava saindo da faculdade, era um dia de prova, por isso sair cedo. Então cheguei no ponto de ônibus que estava improvisado, pois tinha uma loja ao lado que vendia artefatos antigos e ela ainda estava se instalando.

Eu lembro que tinha algo escrito no topo "Aqui tem coisas que vocês nunca viram" confesso que aquilo me chamou atenção, peguei meu celular e vi que já tinha perdido meu ônibus e aproveitei para conhecer a tal loja.

Abrir a porta bem devagar e perguntei:

–Tem alguém ai?

O lugar eram bem sinistro e só tinha duas luzes piscando, uma em cima da porta e outra no balcão.

–Olá seja bem-vindo!

Dizia uma velhinha atrás do balcão.

Eu achei estranho, tinha olhado a segundos atrás e não tinha ninguém aqui.

Isso eu disse pensando.

–Estou apenas olhando.

Já fui logo falando.

–Fique à vontade.

Respondeu a senhora.

Eu comecei a observar melhor e vi que lá tinha: lâmpadas amaldiçoadas, diário do medo, bonecas malditas, realmente só tinha nomes de objetos estranhos.

–Tem mais coisas interessantes no porão.

–Coisas interessantes?

Eu pensei um pouco e como já estava ali, eu resolvi descer as escadas.

O lugar parecia uma funerária, sem brincadeira, ali tinha caixões por todo o canto. E uma boneca que cantava aquela musiquinha de terror de fundo.

Eu andei mais um pouco e na mesa eu vi uma caixa com três bonecas, mas cada uma tinha a cor dos olhos diferente, elas tinham um olho vermelho e azul, verde e amarelo e a outra preto e rosa.

–Elas são lindas.

Respondeu a velhinha que estava no meio da escada.

–NOSSA QUE SUSTO!

Eu disse gritando.

–E elas são muito reais.

Quando me virei a senhora tinha sumido.

E uma das bonecas caíram no chão e estava fora da caixa

Como isso é possível?

Todas as estavam na caixa e ali não tinha vento.

Até que uma delas começou a falar.

–Me dê sua mão, o diabo está te observando e está te esperando.

EU FIQUEI SEM CHÃO, MAIS BRANCA QUE UM PAPEL.

SUBIR CORRENDO AS ESCADAS, SAIR DA LOJA DESESPERADA, PEGUEI O PRIMEIRO ÔNIBUS QUE APARECEU E NUNCA MAIS VOLTEI LÁ.

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