Cadáver poético part.4
Valores invertidos e
Sobrevivendo entre a razão e a loucura
Respirando com ajuda de aparelhos
Ele tinha um sentimento verdadeiro
Mas seu coração já foi entregue a loucura
Se arrastou pedindo ajuda
Pessoas te viraram as costas
E ninguém te deu a mão
E a notícia de amanhã seria:
Mas um corpo morto nas ruas
Ela sentia dores no peito
Se decepcionou tanto
Que a maquiagem em seus olhos escorreram
Era como uma obra de arte rabiscada,
Linda por fora, mas
Borrada por dentro
Ela te feriu com duas espadas
Uma nas costas
E outra no coração
Ele despedaçou seus sentimentos
Disse que te amava
E acabou te empurrando para a decepção
E se tornou um cadáver poético
Vivia rodeado de pessoas, mas no final o abraço veio da solidão
Ela se sentia presa
Como um pássaro numa gaiola
Eu sei que ta doendo, calma
A vida é isso, te sangra com as palavras
Mas o curativo vem com o tempo
Ela tem o corpo de um cadáver poético,
Aprendeu com as mágoas
De vez em quando
Ela chora nas madrugadas
Coloca músicas para afogar suas mágoas
Seu coração só existe pedaços
E a confiança com ela virou coisa rara
Ele tentou subir as paredes,
Estava cego, com as mãos sangrando e descalço
Ela tirou todas suas forças
A mágoa foi tão grande que chorar já não adiantava
Seu mundo já estava tão pequeno
Se recebesse um abraço ela desmontava
Foi ai que a loucura bateu em sua porta de madrugada.
Rafael Silva
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Poesias Góticas
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