Capítulo 132 - Diário Negro

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Diário Negro

Com folhas rasgadas em algumas páginas

Eu as destruir, pois você estava nelas

Joguei nossa aliança pela janela

E todas as nossas lembranças foram com ela.

Não é irônico?

O diário dos sonhos, virou o diário negro

As lembranças não se apagam

As vozes... elas estão falando no meu ouvindo.

Cada verso é uma memória

A cada memória é uma facada no peito

Cala-se!

Você não entenderá uma dor que não sente.


Você se diz abandonado

Me responde uma coisa, alguma vez você já foi empurrado pela pessoa que tanto amava de um precipício?

A dor...

Ela é cruel

E também um combustível para a alma

Sem a dor, o amadurecimento seria apenas um vazio sem sentido.


O mundo está chorando

Não vê a chuva caindo do céu?

Não adianta escrever algo que nunca sentiu

Leia esse poema, para sentir a dor que escorre em minhas letras.


Rafael Silva.

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