Capítulo 183 - Um ato de conexão com Clarice Lispector

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Em destaque é Clarice Lispector

Entre palavras rabiscadas, sou eu.

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"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir"

Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..."

Escrever é a forma da alma gritar

Escrever é transmitir sentimentos escorrendo pelas palavras

"Minha liberdade é escrever"

Já a minha é escrever sobre você

É conseguir arrancar um sorriso, mesmo com meu mundo caindo

Explodir minhas emoções

E sentir na alma, o verdadeiro significado da "veia que pulsa"

Para quem não sabe, foi o primeiro nome que ela deu a seu livro, antes dele ser conhecido como "A maçã no Escuro"

"Renda-se, como eu me rendi."

"Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento"

Eu fui empurrado naquele abismo

E eu lembrei como é ruim sentir saudades de algo que jamais voltará no tempo

A questão é que eu senti meu coração sangrar e ninguém entendeu o meu silêncio.

"E ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão. "

Nós somos como dia e noite

Nós escrevemos para compreender o que é incompreensível

Nós colocamos toda nossa alma aqui dentro

Só para fazer com que a solidão não nos destrua, mas que nos sirva de companhia.

É por favor, faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse pleno de tudo."

Escrever gritos no silêncio foi reencontrar meu modo de existência

Escrever sobre Clarice Lispector ultrapassa qualquer entendimento

Clarice Lispector e Rafael Silva.

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