UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETA

Capítulo 04

Maite

Aproveitamos o máximo possível a última semana juntos e chegou o dia da mudança, da virada que minha vida estava dando. Sei lá, apesar de estar com meu coração na mão por deixar meus amigos, estou com uma sensação boa.

Me despedi de todos com muitas lágrimas, Arthur me deu o último beijo, — quem sabe não ficaríamos nas vezes que eu viesse para cá, nunca se sabe quando um vai estar carente. — Me despedi da minha mãe, ela chorou, eu chorei, mas era o melhor a se fazer no momento.

E caímos na estrada.

— Estou tão feliz de você estar indo morar comigo, seu quarto está tudo preparado, já te matriculei em uma escola nova, você vai gostar de tudo por aqui. — Meu pai disse, depois de ficar o caminho todo em silêncio.

— Jurerê internacional, deve ser o máximo né? — Disse admirando a paisagem pela janela do carro.

— É muito lindo, final de ano bomba. Você vai ver quanta gente bonita frequenta a nossa academia.

— Que legal, falando nisso, vocês têm zumba na academia?

— Não temos essa modalidade.

— Eu poderia dar aula sabia, assim eu me sentiria útil, já que a mamãe nunca deixou eu ajudar ela na academia.

— Boa ideia — Papai disse se dando conta de algo em seguida. — Mas você é menor.

— Ah, mas e daí?

— Se bem que você parece uma mulher já né? Acho que eu e seu irmão vamos ter problemas com você.

— Assim, porque? Só que me faltava vocês ficarem de ciúmes bobos. — Entramos no bairro. — Nossa, só tem casa linda aqui.

— A nossa tem vista para o mar, você quer ir direto pra casa, ou quer passar na academia?

— Pra casa, amanhã depois da aula, vou direto pra academia.

— Ok, chegamos.

— Nossa, que casa linda, eu não tinha vindo aqui ainda depois que mudaram pra Jurerê. E a casa do centro?

— Está alugada.

— Cadê o Dan? — Perguntei e logo meu querido irmão brotou do chão.

— Sentiu minha falta, irmãzinha? — Ele me agarrou e me ergueu pra cima

— Bah, eu sentir tua falta? Meio difícil não acha?

— Ei pode parar com esse sotaque chato. — Ah tava demorando pro chatão perturbar. — Pai to saindo, não tenho hora pra voltar.

— Nossa pai, meu irmão sabe ser chato viu?

— Eu ouvi. — Meu pai riu.

— Vem filha, vou mostrar seu quarto. — Subimos e eu me apaixonei pelo espaço.

— Bah pai, que lindo. Tem vista para o mar, adorei.

— Eu já te matriculei num colégio muito bom e você começa amanhã, te matriculei de manhã.

— Ai pior parte, ter que conhecer novas pessoas. — Revirei os olhos e me joguei na cama. Meu celular começou a tocar, olhei o visor e era mamãe. — Minha mãe ligando. Oi mãe.

— Filha chegaram bem?

— Sim, estou conhecendo meu quarto.

— Posso conversar com seu pai?

— Claro. — Passei o telefone para o meu pai e fui conhecer o restante da casa. Bah, era perfeita.

Desci e dei de cara com uma senhora.

— Ops, desculpa quem é a senhora?

— Eu sou a governanta, Maria muito prazer e você deve ser a Maite.

— Muito prazer Maria, sim sou eu a filha do Diego.

— Você é linda. — Sorri.

O domingo terminou e meu irmão chegou as duas da manhã. Eu escutei ele chegando e desci pra incomodar.

— Que merda Maite, que susto porra. — Reclamou quando acendi a luz da sala.

— Que feio um moço de família chegando a essas horas.

— Mana, por tudo que tu mais ama, não me perturba.

— Oh tá ligado que o pai disse, que é pra ti me levar no colégio amanhã, né?

— Eu? Porque eu?

— Porque tu é meu irmão e ele não vai poder ir.

— Não gosto de ir naquela escola, tem uma menina que eu peguei lá.

— Ah, mas você mesmo, duvido que tenha sido apenas uma.

— Vai dormir, vai. — Mostrei a língua pra Danilo e subi correndo as escadas.

Fui dormir as duas e pouco da matina, na manhã seguinte me arrependeria disso, com certeza!

Olá gurias!

Tão ansiosas pra entrada do William, não? 

Pois ele entra no próximo capítulo......

Preparadas? 

Então não esqueçam das minhas estrelinhas e comentáriinhos.