Maite Perroni é uma jovem de 17 anos que mora com a mãe em Porto Alegre.
Seus pais são donos de uma rede de academia e são separados a sete anos e, se pegam também a sete anos. Todo mês, quando se reúnem para o fechamento de caixa, se envolvem.
E...
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Maite
Na sexta-feira fui para o colégio, sentei lá no fundão e as meninas vieram pra perto de mim. Soraya entrou na sala, me encarou e sentou na outra fileira um pouco à frente de mim. William entrou na sala vestido com um jeans preto, uma camisa manga três quartos preta, justa, tênis de solado branco tipo o que estou acostumada a usar e um boné preto escrito Love. Ele estava lindo! Nunca tinha visto ele assim, sempre o vi com roupa de educação física, no dia do evento cultural, ele estava de bermuda Pah, mas hoje ele está simplesmente encantador.
— Bom dia turma, e aí, com a matéria na ponta da língua? —Ele disse sorridente. É tão lindo esse bom humor dele logo cedo.
— Sério que não vai ter consulta? — Alguns colegas reclamaram.
— Só porque hoje estou de bom humor, dou dez minutos pra vocês dar uma lida na matéria e já entrego as provas.
William se sentou em sua cadeira, observando seus alunos. Eu fiquei a maior parte do tempo de cabeça baixa, mas podia sentir seus olhos em mim.
— Pronto, agora só caneta preta ou azul em cima da mesa e eu estarei entregando as provas.
Ele iniciou a entrega das provas e quando chegou na minha, ele olhou dentro dos meus olhos e me deu uma piscada, meu coração acelerou na hora, sem contar o perfume que ficava, quando ele passava por nós.
Terminei minha prova em minutos, pois eu dominava aquela matéria, cansei de fazer trabalhos do meu irmão sobre isso. Entreguei a prova na mesa dele e ele sorriu de canto pra mim, abaixei a cabeça e com a cara fechada fui pra fora da sala. Estava sentada na muretinha e Soraya se aproximou de mim.
— Você está afim do William? — Me levantei na hora e a encarei.
— Cala boca sua otária, da onde tu tirou isso? — Ah aquilo me deixou muito puta.
— Eu vi o jeito que você olha pra ele e eu já vou deixar bem claro, fica longe do William, entendeu? — O que? Quem essa capeta pensa que é? Já engrossei.
— Olha aqui sua ridícula, eu não vou ficar longe dele até porque ele é melhor amigo do meu pai, é amigo do meu irmão, meu professor, meu personal e meu amigo pessoal, agora quem tem que parar com essa atitude de criança é você, ele é casado, pai de família e você tem que respeitar isso e outra, não quero nunca mais ouvir você falando esse tipo de coisa de mim, que eu estou afim dele, ok? Pra mim quebrar essa sua cara, te deixar marcada para o resto da vida é assim ó. — Estalei os dedos.
Enquanto discutíamos ali, houve uma hora que eu quase parti pra cima dela de novo e nessa hora William saiu da sala e se aproximou de nós, muito bravo.
— Para com isso já duas crianças. Maite que merda, você mal chegou no colégio já está arrumando confusão? Soraya me dá licença, preciso conversar com ela. — A nojenta da Soraya deu um sorriso venenoso e saiu, com certeza estava morrendo de rir do jeito que William falou comigo. Eu estava com tanta raiva, que lágrimas começaram a cair dos meus olhos, lágrimas de raiva.