Capítulo 31

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Maite

Seis meses se passaram, estávamos nas provas finais no colégio, graças a Deus todo meu sofrimento não afetou em nada meu aprendizado, as aulas de zumba eram sempre cheias, me sentia feliz com meu trabalho e minhas amigas, mas algo me faltava, sabe o que é você passar por uma pessoa e não receber nem um sorriso? Nem um, "oi tudo bem? " então, William me ignorava por completo, por sorte Soraya não conseguiu nada com ele, mas se empenhava a cuidar da vida do cara e eu sabia cada passo, ou melhor, cada mulher que ele pegava, porque ela fazia questão de jogar na minha cara.

Meu irmão estava namorando sério com Fernanda, ela era uma cunhada maravilhosa, sempre me aconselhava e me acalmava com seu jeitinho doce, Suelen também estava muito feliz, porque estava namorando, não tínhamos muito tempo pra sentar e conversar, mas sempre estávamos em contato pelo whats e às vezes marcávamos alguma coisa, ela sempre me perguntava o motivo da minha separação com o William, e eu sempre mudava o assunto. Toda segunda-feira, eu ficava sabendo que William pegou alguém, nem as professoras escapavam do fogo matador daquele homem e toda segunda-feira eu chorava ao saber que William havia virado um tremendo cafajeste.

Quando meu pai me questionava a respeito do William, eu dizia que tinha esquecido ele, mas no fundo eu gritava por ele, gritava por seu beijo, por seu abraço, por seu carinho, pelas palavras que ele sussurrava em meu ouvido enquanto fazíamos amor. Duas vezes apenas, ficamos juntos, duas vezes que vai ficar marcado para sempre em minha mente, em meu corpo e em meu coração.

William

Semana que vem Maite faz dezoito anos, poderíamos assumir nosso amor, mas ela destruiu tudo com palavras que me destroçaram por dentro, agora eu virei um tremendo cafajeste, que a cada noite está com uma mulher diferente para tentar esquecer a minha menina.

Seis meses se passaram e eu a amo cada dia mais, mas assim como a amo, sinto magoa, ela não podia ter terminado comigo e dito que tudo não passou de atração.

Estava perdido em pensamentos, quando meu celular tocou.

— Oi Elizabeth, o que tu quer?

— William, posso ir ao seu apartamento pra gente conversar? Ou você vem aqui?

— O que tu quer?

— Preciso conversar sobre as crianças.

— O que tem meus filhos? Estou indo aí agora. — Cheguei na casa de Elizabeth igual um doido, morto de preocupação com meus filhos. — Aconteceu alguma coisa com eles?

— Não, eu só queria pedir pra viajar para a Florida com eles.

— Tá louca? Estamos no final de ano, não vou passar longe dos meus filhos.

— Por favor, William. Tu vive por aí comendo todo mundo nem fica com as crianças nos finais de semana, agora vem querer pagar de bom pai?

— Porra Elizabeth, nos finais de semana que as crianças estão comigo eu nem saio, porra.

UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora