Capítulo 47

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William

Maite e eu conversamos bastante e ela resolveu voltar para Florianópolis, fui com ela na casa dos amiguinhos para se despedir. Odiei quando ela novamente, chamou o tal Lucas de "amor da minha vida". Eu sou o amor da vida dela. Esse Lucas não me entrou, eu acho que o que ele sente pela Maite não é bem amizade. Não falei nada, fiquei quieto vendo ela se despedir dele.

Ela veio comigo no meu carro e Diego no carro de trás, paramos duas vezes em posto de gasolina porque o Diego, uma hora queria usar o banheiro, outra hora queria comer, e nós, aproveitávamos para nos agarrar e matar a saudade. Coisa boa sentir quem você ama tão perto assim.

Chegamos na casa de Diego, por volta das dezenove horas.

— Amor, vou passar na mãe pra dar um beijo na suh e depois vou ir ver meus filhos, tá? — Segurei seu rosto e beijei sua testa.

— Amor quero ir com você, estou com saudades da Suh.

— Não, você está cansada, não vai a lugar algum. — Disse Diego, cortando o nosso barato.

— Pai eu não estou cansada, pai deixa eu ir com ele.

— Eu sei muito bem que você quer é ir pra casa dele depois. — Deixei um sorrisinho discreto escapar, e Maite cruzou os braços e disse:

— E qual o problema? Já to gravida mesmo. — Deu de ombros e quando Diego ia falar algo, Danilo entrou em casa.

— E aí família?

— Oi mano. — Danilo abraçou a irmã e depois beijou sua barriga.

— E aí campeão? — Falou com o bebê e depois veio até mim, simulou que ia me dar um golpe e eu ergui as mãos em defesa, por fim nos abraçamos rindo.

Graças a Deus, aquele mal-estar entre nós passou, ufa!

— Diego, deixa ela ir comigo, prometo que vou cuidar muito bem dela.

— Eu sei o jeito que você vai cuidar da minha filha, não vai e pronto. — Ah, era só o que me faltava!

— Não. Oh pai, espera aí. Deu pra cuidar da Mai agora? — Reprimi uma risada. —Não acha um pouco tarde? Hello, a mulher tá gravida homem. — Diego o olhava atento. — Quando eu queria cuidar dela, o senhor sempre se metia, deixa sua irmã em paz. — Danilo fez uma careta engraçada. — Agora já era, eles vão casar mesmo.

— É pai, por favor, facilita. — Maite pediu.

— Não sei. — Diego disse sentando-se no sofá.

— Pai, desencana, facilita deixa minha irmã em paaaz. — Danilo cantou. Como é desafinado! — Oh pai, os dois estão com saudades, deixa de bancar o velho conservador, que até está aparecendo rugas. — Diego se levantou e correu até o espelho da sala, nitidamente alarmado.

UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora