Maite
Chegou a hora de eu ir para o calçadão e meu coração queria sair pela boca de tanta ansiedade.
Desci e encontrei meu pai na sala.
— Pai, to indo pra casa de uma amiga, temos um trabalho pra fazer, posso né? — Me dá um desconforto mentir para o meu pai. Mas bah, é por uma ótima causa.
— Claro filha, se cuida, te amo.
— Também te amo.
Meu pai é melhor que a encomenda, muito desligado de tudo, nem perguntou qual amiga, ou sei lá, o número e o endereço da casa dela. Me arrependo de não ter uma boa relação com ele antes, mas agora estamos recuperando o tempo perdido.
Quando cheguei no calçadão, William me esperava de carro, entrei, nos beijamos e fomos para o seu apê.
Hoje eu vou pra fita, socorro!
Entramos em casa e comecei a olhar em volta, admirando o apartamento.
— Nossa que lindo, tu que decorou, ou já era assim?
— Ele já era mobiliado, mas eu dei meu toque pessoal. Vem senta aqui. — Nos sentamos, ele se aproximou de mim, beijou meu rosto e respirou fundo. — Eu te amo.
— Também te amo. — Disse fitando minhas mãos. Droga, estou nervosa.
— Está tremendo? Está nervosa? — E ele percebeu.
— Estou bem. — Gaguejei.
— Relaxa amor, até parece que nunca nos tocamos.
— É que, ai sei lá, nem sei porque estou nervosa, na verdade tenho medo de não saber o que fazer, de tu não gostar.
— Mai, se com as suas mãos você já me enlouquece, imagina com seu corpo. — Sorri e ele beijou minha testa. — Vou pegar algo pra tomar. — Ele voltou em seguida, com duas taças na mão.
— Suco de laranja? — Perguntei vendo o liquido laranja na taça.
— Você não tem idade pra beber ainda. — Sorriu e me beijou delicadamente.
O beijo foi intensificando e ele tirou a taça da minha mão colocando-as em cima da mesa de centro, suas mãos já foram para as minhas coxas, e as minhas para sua nuca. Ele me puxou pela mão e me levou em direção à uma porta, meus olhos brilharam quando entramos, o quarto estava sendo iluminado por velas aromáticas, e pétalas de rosas formavam um tapete vermelho até a cama arrumada com lençóis brancos como a neve, sobre o lençol, pétalas de rosas formavam o desenho de um coração e um letreiro um pouco acima que dizia, "enfim sós".
— O que achou.
— Amor, isso é incrível, é lindo, tem certeza que mereço tudo isso?
— E muito mais, você é uma princesa, tem que ser tratada como tal, te amo. — Disse me beijando e me abraçando forte.
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UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETA
RomanceMaite Perroni é uma jovem de 17 anos que mora com a mãe em Porto Alegre. Seus pais são donos de uma rede de academia e são separados a sete anos e, se pegam também a sete anos. Todo mês, quando se reúnem para o fechamento de caixa, se envolvem. E...