Capítulo 49

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Maite

Acordei por volta das 21 horas, olhei pelo quarto e vi William sentado em um sofázinho, cochilando.

— Mor. — Chamei baixinho.

— Oi vida, como você está meu anjinho? — Ele perguntou se aproximando da cama e beijando meu cabelo.

— To com uma dor insuportável no peito. — Disse me aconchegando em seu peito.

— Eu sei que dói meu amor. — Ele beijou demorado o topo da minha cabeça e depois ergueu o meu queixo para olhá-lo. — Mas vamos superar juntos, ok? — Assenti e recebi um beijo terno nos lábios. — Sua mãe chegou, tá cheio de gente aqui para ver você.

— Serio? Quem está tudo aí?

— Até a mãe tá aí, a Suh e o Jamie, a Fer.

— Amor, me ajuda a descer?

— Não vida, fica aqui e eu chamo o pessoal.

— Não, eu quero descer, não quero ficar só no quarto.

— Então te desço no colo.

Will me pegou no colo e desceu comigo, minha mãe me abraçou e me deu forças, todos que estavam ali foram muito amáveis comigo, até a sogra, que achei que não gostava de mim, estava lá.

Todos me encorajaram, dizendo que eu não era a primeira pessoa a passar por isso, que tudo que acontece na vida da gente, são novas experiências. As palavras de todos naquele momento, para mim não fizeram efeito nenhum, já que meu coração ainda estava dilacerado e eu me sentia vazia sem a minha sementinha, mas eu sei que aquelas palavras estarão guardadas no meu subconsciente para quando eu estiver melhor e disposta a pensar sobre cada uma delas.

Todos foram embora e meu pai permitiu que William passasse a noite comigo. Eu precisava de apoio.

— William, e agora? — Perguntei depois de um tempo fitando o teto do quarto. — O que vai acontecer com a gente? Você vai querer casar ainda comigo? — William se apoiou no cotovelo e me fitou.

— Amor, com toda certeza, eu te amo e quero construir uma família com você, não deu certo dessa vez, mas porque Deus sabe de todas as coisas, ele vê lá na frente. — Deixei um sorriso frágil escapar. — Não se preocupe, nós teremos todos os filhos que Deus mandar. — Disse e inclinou-se para me beijar.

Barbara

Eu não consegui aceitar muito bem esse rolo do meu filho com uma criança e muito menos a gravidez dela, uma criança carregando outra criança, isso é inaceitável.

Não sei em que momento o meu filho ficou tão cego, a ponto de separar de uma mulher madura como Elizabeth, pra ficar com uma pirralha.

Será que ele não tem medo dos chifres que ela pode colocar nele? Meu Deus, ela tem 18 anos e ele 35, é gritante a diferença.

UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora