Maite Perroni é uma jovem de 17 anos que mora com a mãe em Porto Alegre.
Seus pais são donos de uma rede de academia e são separados a sete anos e, se pegam também a sete anos. Todo mês, quando se reúnem para o fechamento de caixa, se envolvem.
E...
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Maite
Entrei no banheiro me xingando. — Como pude dizer aquilo? Que idiota, que idiota, que idiota! — Liguei pra Fafa, precisava desabafar.
— Sua filha da puta, eu estou em aula e é prova. — Fafa disse ao atender.
— Desculpa amiga, depois me liga. — Desligamos e eu não via outro jeito, teria que ir pra quadra e fazer a aula. Ou ficaria com nota baixa na minha matéria preferida. Cheguei na quadra e ele já me chamou.
Que merda!
— Está faltando um armador central. — Ele disse para todos e eu levantei a mão.
— Professor eu, eu jogo nessa posição.
— Ok, vamos lá.
William
O jogo foi acontecendo e Maite me surpreendeu, ela joga muito no Handebol, a equipe dela ganhou de lavada da equipe dos meninos.
— Ah não, na próxima nós queremos você na nossa equipe, menina. — Diego disse se aproximando da minha sobrinha. Não gostei disso.
— Claro, se o professor deixar. — Ela disse olhando pra mim e depois bateu nas mãos deles.
— Todo mundo pra sala. — Disse meio ríspido. Não por nada, mas não gostei desses piá de gracinha pra cima da Maite, ela é uma menina diferente, não quero esses pirralhos com más intenções pra cima dela. — Sexta-feira é a prova teórica de handebol, estudem, pois não vai ser com consulta e não terá recuperação. — Disse assim que entramos na sala.
— Como assim? Ia ter, porque mudou? — Um alvoroço se formou entre os alunos.
— Ordens da diretora, por conta de uma briga que teve mais cedo.
— Ei, mas isso não é justo, quem deveria ser castigada somos eu e Soraya, o que os outros tem a ver com isso? — Maite disse ficando de pé em cima da cadeira e um alvoroço se formou na sala.
— SILÊNCIO, JÁ CHEGA. DA PRÓXIMA VEZ, VOCÊS PENSEM DUAS VEZES ANTES DE BRIGAREM NO COLÉGIO. Até sexta-feira.
Maite
As aulas passaram e no final, fiquei escondida até William ir embora, vi que ele pediu de mim para as gurias e elas disseram que eu já havia saído, depois que vi seu carro passar pelos portões, fui para o ponto de taxi.
Não fui para a academia, porque não quero ver William depois da merda que disse pra ele, preciso ficar longe de você, cara, porque eu fui falar isso?
Eu estava balançando a cabeça pra espantar os pensamentos, quando Danilo entrou na sala.
— Maite, às vezes eu penso que você tem um parafuso a menos, porque tá aí balançando a cabeça?