Maite Perroni é uma jovem de 17 anos que mora com a mãe em Porto Alegre.
Seus pais são donos de uma rede de academia e são separados a sete anos e, se pegam também a sete anos. Todo mês, quando se reúnem para o fechamento de caixa, se envolvem.
E...
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Maite
Nossa lua de mel foi incrível, ficamos cinco dias em Miami e curtimos muito.
Voltamos para casa e iniciamos nossa vida de casado, a nossa rotina de trabalho, William com as aulas na academia, escola e universidade e eu como professora de zumba na academia. Como não estou mais no poder do senhor e senhora Perroni e meu marido deixa eu fazer tudo que quero, estou fazendo muay thai e jiu jitsu, que eu sempre quis fazer.
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Com o passar dos meses, começamos a luta para termos um filho, mas todas as tentativas foram sem sucesso, então decidi começar minha faculdade de educação física. No tempo todo que estava na faculdade continuei a tentar uma gravidez, mas não conseguia. Eu era uma mulher feliz com meu marido, com meu trabalho, com minha faculdade, família e amigos, mas quando estava sozinha chorava por não poder me doar e doar ao meu marido a alegria de ter um filho.
Thoppy e Kailey eram minhas alegrias, trazíamos eles pra ficar com a gente sempre, e eu me sentia a mãe desses pequenos seres angelicais. Saíamos aos finais de semana pra nos divertir, para não deixar nosso casamento virar uma rotina monótona. Suelen e Jamie uma vez por mês vinham nos visitar, aí saíamos juntos, minha mãe ficava com o meu sobrinho para que Fer e Danilo saíssem com a gente. Suelen só depois de quatro anos de casada, começou a pensar em ter um filho.
No quarto ano, ano esse que eu concluiria o bacharelado em Educação Física, decidimos juntos iniciar um tratamento para engravidar, durante o tratamento tivemos vários alarmes falsos. Eram vários atrasos e toda vez que me empolgava recebia um negativo. Até que em um belo dia de sábado, procurei William pela casa e o encontrei no jardim brincando com Thoppy e Kailey.
— Amor, amor. — Chamei entre lágrimas.
— O que aconteceu vida? — Ele veio até a mim, preocupado.
Mostrei a ele um teste de farmácia com o meu tão esperado positivo, ele me abraçou e me ergueu do chão chorando.
— Amor, vamos ser pais. — Assenti e ele me beijou ternamente.
