William
Danilo não falava nada, apenas me encarava cheio de raiva.
— Danilo, deixa que eu converso com seu pai, quero deixar bem claro que vou lutar pela Mai, eu amo ela cara. — Disse por fim acabando com o silêncio.
— Ama ela? — Danilo gargalhou. — Cara, você pegou Floripa inteira, todo dia minha irmã chegava em casa chorando por sua causa, você nem a cumprimentava, aí vem dizer que a amava?
— Danilo, se eu soubesse o real motivo dela ter terminado comigo, eu teria dado um jeito, mas ela ocultou de mim, se eu soubesse que ela tinha terminado pra me proteger, eu teria resolvido.
— Ah, então você já está sabendo? — O encarei.
Não, ele não..... Porra!
— Porra, você sabia? Porque não me contou? — Disse putaço.
— Eu prometi pra minha irmã, ela me pediu silêncio.
— Porra Danilo, pau de amigo que tu é. — Disse me aproximando dele.
— Tu não fez o mínimo esforço pra descobrir, seu filho da puta. — Ele apontou o dedo pra mim.
— Abaixa a porra do dedo Danilo, me respeita. — Segurei o dedo dele e estávamos nos encarando, quando Diego entrou com os pais de Fernanda. Me afastei de Danilo.
— O que está acontecendo aqui? — Diego perguntou desconfiado.
— Nada pai. — Danilo abraçou a sogra, apertou a mão do sogro e saiu de perto de nós.
Ficamos conversando na sala e meus olhos estavam presos na escada, esperando o momento que a minha menina aparecesse.
Danilo
Estava na varanda pensativo, refletindo sobre contar, ou não contar para o pai e Fer se aproximou de mim.
— Mor, que foi? — Abracei ela e comecei a desabafar.
— Minha irmã estava beijando o William, agora não sei se conto para o pai, ou não. Poxa, ela disse que não tinham mais nada, ela dizia que já havia superado, mentiu pra nós.
— Amor, sua irmã ama esse cara, se ela decidir ficar com ele vocês não poderão impedir, semana que vem completa dezoito e já era. Vocês só machucam ela desse jeito.
— Eu quero a felicidade da Mai, mas só vi ela chorando nesses últimos seis meses, isso não é certo.
— Sim, mas ela também tem sua parcela de culpa, não vamos deixar tudo nas costas do William, se ela tivesse contado pra ele, talvez eles resolveriam juntos.
— É, nisso você tem razão. Amor, o que faço?
— Deixa ela decidir o que fazer, não fale com seu pai, não seja um fofoqueirinho. — Fernanda disse apertando minhas bochechas. Sorri e a beijei.
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UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETA
RomansaMaite Perroni é uma jovem de 17 anos que mora com a mãe em Porto Alegre. Seus pais são donos de uma rede de academia e são separados a sete anos e, se pegam também a sete anos. Todo mês, quando se reúnem para o fechamento de caixa, se envolvem. E...