Extra: Problema

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— VOLTEM SEMPRE! — Exclamou Lisanna com um enorme sorriso no rosto, curvando-se para os clientes que acabavam de pagar sua conta

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VOLTEM SEMPRE! — Exclamou Lisanna com um enorme sorriso no rosto, curvando-se para os clientes que acabavam de pagar sua conta.

Respirou fundo assim que voltou à posição normal, deixando seu olhar vagar pelo espaço amplo e aconchegante que se resumia o Fairy Latte.

Ah, finalmente um canto que amo e posso ficar! Pensou com um singelo sorriso tomando-lhe a face. Realmente amava aquele lugar.

— Lisanna, cliente novo na mesa cinco. — Avisou-a Gajeel assim que passou ao seu lado carregando uma pilha considerável de pratos sujos em uma bandeja negra.

— Oh, obrigada. — Agradeceu, pegando o bloquinho de pedidos do bolso de seu quimono curto e caminhando alegremente até a tal mesa. — Posso anotar seu pedido? — Indagou, sem nem ao menos vislumbrar o cliente, pois mantinha os olhos fechados e um sorriso enorme e profissional no rosto.

— Depende muito... No cardápio há alguma Lisanna Strauss? — Murmurou ele, fazendo-a abrir os olhos surpresa e encará-lo. — Oh! Consegui fazê-la perder a postura mais fácil do que pensei.

Ótimo, pensou a albina revirando os olhos, meu dia acaba de perder toda a mágica.

— O que faz aqui, Loki? — Perguntou de maneira amarga, o sorriso sumindo totalmente de sua face.

— Tsc, tsc. Isso é maneira de se tratar um cliente? Posso reclamar com a Evergreen, sabia?

— Vá em frente. — Disse, dando-lhe as costas.

— Espera! Espera... — Voltou a repetir assim que a havia impedido de continuar o trajeto, puxando-a pelo pulso com força o bastante para pará-la, mas não ao ponto de chegar a machucar. — Os anos passam e sua rispidez comigo não muda.

— Não acho que faça algo para minha atitude em sua relação mudar. — Respondeu. — Agora, se não tiver intenção de fazer um pedido, poderia desocupar a mesa para algum cliente poder...

— Certo, certo! Farei a porcaria do pedido! Pode ao menos sentar comigo um pouco e me fazer companhia? — Pediu, lançando um olhar intenso em sua direção.

— Não faz parte da função do meu trabalho se sentar com um cliente e fazer-lhe companhia. — Sua frieza só parecia aumentar.

Vai ser bem difícil ter uma conversa agradável com ela se continuar assim...; meditou o ruivo.

— Porém é uma função de ser minha... amiga. — Não pode evitar hesitar antes de soltar aquela palavra. Respirou fundo. — Sua pausa para descanso está próxima e não seria nenhum sacrifício me fazer companhia.

Ah, seria sim! Lisanna forçava-se a não deixar alguns pensamentos escaparem por sua boca. Expirou fortemente.

— Não vai me deixar em paz se não o fizer, acertei? — Indagou.

Meu Estranho MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora