Trinta e quatro

294 22 7
                                    

[DS → Aries Dragneel]

QUE DROGA! — Joguei o copo em que tomava suco contra a parede. Estava em minha sala de vigilância quando um dos meus capan... quero dizer, um dos meus agentes, deu-me a notícia. — Eu sabia! Sabia que nada de bom poderia vir daquele caipira aqui!

— De quem está falando? — Indagou Meredy, a qual estava recostada em meu sofá lendo um livro.

— Quem poderia ser? Aquele criador de sapos do Rogue Cheney!

— Criador de sapos? — Estranhou. Pigarrei.

— De qualquer forma, por que está aqui?

— Não posso passar um tempo com minha irmã mais velha?

— Foi o papai que lhe mandou, acertei?

— Foi. — Voltou sua atenção para o livro. — Não acho que o Rogue-kun seja um problema.

— Ele vai tirar a Lucy daqui! — Berrei, repreendendo-me logo em seguida pela maneira que estava agindo.

— Oh, é mesmo? — Seu desinteresse não poderia ser maior.

— Está agido bem tranquila para alguém que só fica "Lucy-nee-chan" para cá e para lá.

— É claro que estou. Dar a louca não me ajudaria em nada. Foi o que ela me ensinou. De qualquer forma, não sou eu a manipuladora aqui.

Geez. Não acredito que você tem confiança o suficiente para mandar indiretas para mim.

— Não, foi direta mesmo. — Afirmou. — Não devia sair controlando as pessoas assim. Isso vai acabar virando-se contra você.

— Você também? O que deu em vocês, para todo mundo vir dizer para eu parar de tentar juntá-los?

— Ninguém quer ver você se dar mal no fim, Aries, meu anjo. — Disse meu pai, entrando na sala.

— Você não é bem vindo aqui! — Exclamei.

— É mesmo? Não sabia que não era bem vindo na minha própria casa. — Sentou-se próximo de Meredy.

— Pois é. Retire-se, por favor.

— De maneira alguma. Faz tempo que não fico com minhas adoráveis filhinhas. — Bufei. — Além disso, também vim dizer que quero que pare com isso.

— Que inferno! — Explodi, jogando uma almofada nele. Bem que poderia ser uma faca! — Foi só aquele infeliz chegar para começar com isso! Maldito seja, Rogue Cheney! — Uma ideia me veio e virei-me bruscamente para Igneel. — Foi você, não foi? Tenho certeza que foi você que o chamou!

— Infelizmente para você, não fui eu. — Ajeitou-se mais no sofá.

— Então foi você, não é, Meredy? — Voltei-me para a mais nova. — Você tocou no nome dele antes mesmo dele aparecer aqui! Só pode ter sido você! — Agarrei-lhe os ombros.

— Vai de retro, Aries! — Desvencilhou-se de minhas mãos. — O quê? Acha que é a única que tem que saber das coisas antes delas acontecerem? Também sou filha desse cara aqui. — Apontou para Igneel, que apenas deu de ombros. — Deixando de lado essa incógnita, convenhamos que ele é um gato!

—Ei, ei, ei! — Igneel soltou um muxoxo. — Nada de "ele é um gato!" aqui! Você ainda não tem idade para isso Meredy! O único super gato e "maravilindo" que você pode achar sou eu!

— Ah, me poupe. — Bufei novamente.

— Que trágico! — Ressentiu-se a rosada. — Por que não me apresentou para ele, Aries-nee? Foi uma pura maldade! Já podia vê-lo segurando nosso filho em seus braços e me beijando carinhosamente.

Meu Estranho MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora