Capítulo 27

3.1K 176 112
                                    

SEM REVISÃO

Terça feira.

"- Dias estão passando. Oque você vai fazer? Logo será Inverno e vós não terá como conquista-lá. - Verão indagou.

- És um covarde. não percebe? Está com medo de encarar o morrer de suas amadas flores. - Outono zombou de Primavera, que se mantinha calado até então.

- Talvez eu seja covarde mesmo. O que querem que eu faça? Não escolhi me apaixonar por ela. Logo eu, o ser que trás a vida, encantar-me por ela, a que congela toda a felicidade. - Primavera desesperou-se ao pensar em toda a situação. - Por que ela tinha que fazer isso? Machucar-me ao trazer o adormecer dos meus adoráveis animais, cujo qual amo tanto observar. Tinha ela, que escolher tal profissão do cosmos? Não vêem que ela em si, é o pecado da natureza?

- Vós nunca pensou nela? Nos motivos dela para fazer tal coisa? Inverno é uma mulher frágil, pode ela nunca transparecer tal condição, mas é frágil como uma pequena rosa. Eu é quem merecia seu coração, porque vós não merecia, não como tu és. pensa em ti mesmo e nunca deu a ela a chance de te mostrar o lado bom do frio e do cessar dos pássaros. Deverias te aquietar Primavera, seja como a luz do sol que vós intensifica e fale com ela. Dê a ela a oportunidade. Não sejas infantil, e trate-a de forma que ela merece. - Outono exaltou-se e Verão o segurou para que o mesmo, não agredisse Primavera."

Fechei o livro e o joguei longe. Que diabos é isso?

Estava eu, em meu respectivo e silencioso quarto quando me lembrei de um livro que, por exigência do Sr. Tiller, deveríamos ler para fazer um teste na semana que vem. Peguei o objeto e me direcionei a sala, me jogando então, no sofá. Abri o livro sem interesse algum e comecei a leitura. Meus pais haviam saído para resolverem alguns problemas sobre a viagem de Sofi, que será daqui a três dias.

Só no pouco que li, posso dizer que o livro dizia o seguinte: Toda a história é baseada nas estações do ano como se elas tivessem vida. Por exemplo, nesse livro, o Inverno, na verdade é "a Inverno", e a Primavera, na verdade é "o Primavera". Intrigante, não? Bom, continuando... Primavera era um mero servente do cosmos feito para trazer a vida e a cor a tudo aquilo que está triste e caótico. Ele era feliz até o cosmos trazer uma nova servente, que traria consigo a responsabilidade de tornar o mundo mais frio e daltônico por alguns meses. O mesmo se revoltou e odiou Inverno, como era seu nome, com todas as suas forças por ela tirar dele, aquilo que tanto amava. Depois de ver o trabalho de Verão e Outono ser feito, esperava sempre impacientemente o trabalho de Inverno ser realizado, para em fim, por o seu em prática. Quando era a vez da mulher fazer seu serviço, Primavera passava dias e dias observando-a e se perguntando internamente qual graça a mesma via em fazer tal coisa. Adormecer os animais, congelar os lagos e córregos e murchar as suas belíssimas rosas, era algo inadmissível para ele. E assim foi por milênios e milênios, tão tal que Inverno até zomabava de Primavera e lhe pregava peças dizendo que não deixaria tão frio dessa vez, mas ela sempre deixava. Certo dia, Primavera se pegou pensando na mulher e se praguejou por isso, mas as suas recaídas e pensamentos se tornavam mais constantes a cada vez que ele dizia não sentir nada por ela. Até que então, o homem admitiu para si mesmo que estava apaixonado e se desesperou. Como ele, sendo do jeito que é, cheio de vida e alegria, poderia gostar de alguém como ela, cheia de tristeza e incolor?

My Green EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora