Explodi. Não. Espatifei. Não. Inteira. Não.

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                        SEXTA 21:03

- Eva, - Isak havia me ligado - Você ainda vai querer ir? Jonas decidiu ir e está aqui com a gente. - mordi meu lábio e juntei mais ainda minha perna contra o peito. Minha cama estava tão quentinha para eu querer trocá-la por uma festa.
- Acho que não... Estou um pouco febril, enfim... Boa festa. - ele se despediu e eu joguei meu celular em qualquer lugar na cama. Peguei meu notebook e dei play no filme "A Chegada".

                              00:53

Algo tremia. Não. Algo estava caminhando. Não. Alguém estava batendo na minha janela. Abri os olhos. Passei a mão no rosto e me virei. Dava para ver um capuz branco naquela escuridão. Tirei o edredom de cima de mim e percebi um ar gelado. Estava só com uma blusa e calcinha. Tentei me cobrir com as mãos e fui até a janela. PChris olhava curioso para dentro do meu quarto. Para mim. Ele sorriu vitorioso quando me viu andando em sua direção naquela escuridão. Abri a janela e um vento frio fez eu me arrepiar.

- Oi? - levantei uma sombrancelha, não entendendo nada, para ele.
- Pera aí... - ele pulou para dentro e eu fechei a janela, escapando do frio. Seus braços me agarraram e ele colou em mim, cheirando meu pescoço. Arrepio. - Eu estou com frio.
- Ahn... - me afastei dele, mas ele me agarrou de novo - Como você chegou aqui?
- Ah - ele literalmente estava colado em mim, nem pra conversar ele me soltou - Eu bebi um pouco, daí eu estava sozinho naquela festa e pensei em você. - ele me virou e nos deixou com os narizes juntos - Eu penso muito em você. - sua boca foi de encontro ao meu pescoço. Arrepios. Arrepios. Seu nariz estava tão frio, mas seus lábios tão quentes. Como ele sabia o lugar certo para me beijar? Ah lembrei.
- Não vou entrar na sua lista estúpida. - tentei me afastar. Não queria. Empurrei ele. - Chris!
- Eva não existe essa porra de lista. Eu só quero você. - opa! Como assim? - Quero você agora. - ele se aproximou de mim. Muito próximo. Mas suas mãos não me tocavam. - Eu sei que você sente também. - seu nariz trilhou da minha orelha até meu peito. Suspirei. Sua cabeça descansou no meu ombro. Suas mãos não me tocavam. Neguei com a cabeça.
- Eu não quero nada com você. - ele desencostou de mim e me encarou. Sorriu safado. Fuckboy.
- Seu corpo está mostrando outra coisa, mas se você está dizendo... Eu não vou te tocar. - sua boca avançou na minha. Seu beijo era... era... sua língua dançava com a minha. Perfeitamente. Gosto de vodka. Eu não tocava ele com a mãos, nem ele em mim. Era como comer sem os braços. Apenas com a boca ele poderia destruir minha armadura. Desisti. Estava entrando em colapso. Pus minhas mãos no seu pescoço, puxando seu corpo para mim. Ele ainda parecia estar longe então o puxei mais ainda. Joguei ele na cama. Sentei em cima e comecei a explorar seu corpo. Tirei sua jaqueta, seu moletom branco e, finalmente, sua blusa. Minha mão foi da sua virilha até suas bochechas, reconhecendo a área. Seu olho estava em meus movimentos e seus lábios estavam sendo mordidos por seus dentes. Comecei a beijar seu queixo, depois sua bochecha, olhos, testa, nariz. Sua boca procurava a minha. Mas não o beijei. Ainda não. As mãos ásperas se recusavam a encostar em mim. Entendi. Movi minha atenção para seus braços, meus beijos trilharam seu braço -ainda quebrado, mas sem o gesso- até sua mão. Beijei sua palma por completo e levei-as até minha cintura. - Eu pensei que você não quisesse nada comigo. - a voz de Chris Penetrator estava rouca. Rouca de tesão.
- Cala a boca! - parei de fazer qualquer movimento. Agora era a vez dele. Não demorou muito para ele se levantar um pouco e lutar contra a minha camiseta. Uma vez jogada no chão, seus lábios sugavam um dos meus mamilos e eu rebolava sem controle no seu colo. Ele queria. Queria muito. Sobre a calça eu já sentia que ele queria. Ele não parava de brincar com meus seios e eu não conseguia parar de rebolar para sentir seu membro. Eu podia chegar no ápice ali, agora. Mas ele sabia o que estava fazendo. Me jogou, fazendo com que eu ficasse por baixo. Suas mãos estavam coçando para conhecer meu corpo, quando ele chegou na parte interna da minha coxa arqueei as costas. Meu ponto fraco. Ele sorriu e se moveu para baixo. Seus lábios beijavam minha coxa até perto da virilha. Quanto mais perto, mais excitada. Agora era a vez dos dentes. Céus. Mordidas ali me levaram a loucura. Puxei seus cabelos e ele gargalhou. Tirou minha calcinha devagar e jogou em alguma parte do quarto. Ele estava quase abrindo o zíper quando voltei para a realidade. Pressa. Me sentei e fiz o trabalho para ele. Saltou para fora. Puxei Chris para mim. Beijei aquele lábio carnudo. Gostoso. Penetrou. - Ah! - saiu sem querer. Minhas unhas arranhavam suas costas tensas. Ele estava arrepiado. Ele me beijava (se não fosse ele, diria que era com paixão) com vontade e segurava forte as minhas costas arqueadas. Nós estávamos nos segurando. Gemidos contidos faziam eu querer mais e mais. Empurrei ele para o lado para que eu pudesse montar nele. Na hora em que ele me preencheu gemi sem hesitar.
- Poha Eva... - ele não conseguia se conter enquanto eu subia e descia. Eu não conseguia me conter. Eu rebolava para podê-lo sentir melhor, e como eu sentia melhor. Sua mão em minha cintura era firme, uma forma de dizer para eu não parar. Rápido. Mais rápido. Mais, mais. Parecia não ser suficiente. Ele me jogou para a cabeceira com brutalidade. Fiquei encostada na cabeceira e quando ele me penetrou de novo. Hmm. Perfeito. Minha boca foi devorada com seus beijos suplicantes enquanto ele não parava de se mexer. Mais rápido. A energia subiu. Parecia que eu estava no deserto. Parecia que eu ia explodir. Me espatifar. Ahn! Explodi. Explodimos.

Chris descansou em meu colo. Meu peito subia e descia muito rápido. A respiração dele era alta. Meu coração batia tão rápido que parecia que ia sair. Ele riu e beijou meu peito. Se ergueu para me encarar. Fitei seus olhos castanhos e sorri, negando com a cabeça. Ele negou com a cabeça também. A gente sabia o que tinha acontecido.

Fuck the Shame - SKAM (*CONCLUÍDA*)Onde histórias criam vida. Descubra agora