Capítulo 59 - A Rainha e o Sacrifício

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Notas iniciais: olha o gif no começo do capítulooooo *---* fui eu que fiz <3 sei que não ficou lá essas coisas, mas tem valor sentimental kkk é uma junção Urano/Anna, tipo como se (lá vem a explicação da arte conceitual, cof cof), por mais que sej...

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Notas iniciais: olha o gif no começo do capítulooooo *---* fui eu que fiz <3 sei que não ficou lá essas coisas, mas tem valor sentimental kkk é uma junção Urano/Anna, tipo como se (lá vem a explicação da arte conceitual, cof cof), por mais que seja o primordial quem está dentro da cabeça dela, parece que, na verdade, é o contrário: Urano é a face e Anna é a prisioneira da mente. Eu sei que eu viajo, mas voçe noã sabe pelo q eu pasei, mim desha!!!11!!!1

Enfim, boa leitura. Divirtam-se.

 Divirtam-se

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***

Anna*

Sem poder fugir desse circo de horrores, eu... Só posso assistir de longe a dança esquisita que meus dias se tornaram; onde, não eu, mas o meu corpo se move sem permissão. Bem diante dos meus olhos, minha vida se desenrola fora de controle, como um trem descarrilado, como num sonho.

Como num pesadelo.

Às vezes eu queria acreditar que fosse tudo só um sonho ruim. Aí, eu iria acordar assustada e pular para a cama de Elsa, sacudir minha irmã pelos ombros. "Volte a dormir, Anna", ela resmungaria sonolenta quando eu caísse por cima dela, dizendo: "o céu acordou e eu também!". Só que, agora, falar sobre o céu faz um calafrio correr pelas minhas costas e acho que já não sei mais como se faz para sorrir. E esses trovões, esses relâmpagos... Os raios que são atraídos pela minha mão esticada para cima, eles são reais. Me aterrorizam. Parece que estou ouvindo tudo por baixo d'água, o som fica distante e distorcido, a imagem borrada, a eletricidade cai das nuvens em câmera lenta, num desenho de raízes ofuscantes.

Mas, tecnicamente, não sou eu quem está fazendo esse show. Ah, e me desculpe se eu não parecer comigo mesma, a Anna de sempre. É culpa dele. Do parasita. Eu nem lembro como, mas de repente ele tava aqui, controlando a minha mente. E é por causa desse impostor que sinto uma presença atrás de mim, que me faz parar a tempestade elétrica e espiar por cima do ombro. Meus olhos batem primeiro na arma que faz meu parasita gelar. Já vi aquela Foice antes, mas não é ela quem faz meu peito se apertar. É a garota glacial que a empunha.

Aquela ali é mesmo a minha irmã? Uma heroína fria de armadura, um anjo ceifador. O mundo está todo louco. Que ironia, não é? Lembro que eu gostava de loucura – até começar a ouvir a voz assustadora na minha cabeça, a mesma voz que sai agora pela minha boca.

Solstício de InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora