Em algum momento da viagem, a euforia cessou e ouvia-se poucas conversas. A Tóia dormia junto com o Diego, numa posição que ela negaria por muito tempo a existência dela. Senti vontade de conversar com o Ruan, seu novo perfume chamava a minha atenção e ele percebeu meu olhar para ele assim que deixou de mexer em seu celular. Então tirei os meus fones de ouvido.
― O que foi? - O Ruan perguntou num tom de voz baixo, o suficiente para que eu pudesse ouvir.
― Nada. - Respondi.
"Nada" foi a minha resposta. Dentro dela haviam tantas coisas que eu gostaria de falar, porém estas eram misteriosas até para mim. Tratava-se de uma vontade; necessidade falar sobre qualquer coisa com alguém que você sente um grande carinho.
― Podemos conversar? - Ele perguntou.
― Sobre o que? - Fiquei curiosa.
― Eu e você. - Se aconchegou no seu lugar e voltou seu olhar diretamente para mim.
― O que tem para falar sobre nós?
― Por mais que eu saiba que você está tranquila em relação a última vez que esteve na minha casa, eu só gostaria de me desculpar mais uma vez pela minha estupidez.
― Ruan, eu entendi seu momento de estresse - Suspirei virando-me para ele e sentando de lado - Eu não saberia lidar muito bem se chegasse em casa depois de um dia cansativo de trabalho e visse meu quarto naquele estado.
― Por que se afastou então?
― Não me afastei, só dei espaço para você. Percebi que estava distante até dos meninos.
― Eles falam muita merda e eu não estava a fim.
― Imaginei.
― Mas você não, Isa. Eu gostaria de te ter por perto.
― Bem, estou aqui agora. - Sorri.
Tive certeza que ele estava vendo-me sorrir quando seu polegar tocou suavemente meus lábios. Seus olhos estavam fixos aos meus, aquilo despertava boas sensações em mim e eu desejei silenciosamente que aquele momento continuasse por mais algumas horas.
― O que está pensando? - Sussurrei.
― Não queira saber. - Ele abriu um largo sorriso.
Desfiz aquele momento desferindo um tapa em seu peito.
― Você é um cretino. - Rolei os olhos, mas acabei sorrindo ao ver seu olhar de desejo sobre mim.
― O que posso fazer? - Deu de ombros.
Ousei aproximando minha boca de seu ouvido, coloquei minha mão sobre sua bochecha e rocei minhas unhas levemente na sua barba.
― Isso é um convite para uma foda mais tarde?
Sua mão deslizou pela minha coxa e esta foi puxada para cima da sua. Ele deslizou sua mão sua mão pela parte interna da coxa até chegar na minha buceta, essa foi acariciada enquanto ele aproximava sua boca da minha. Sua mão encaixou-se na minha cintura e o meu lábio inferior foi mordido de leve após ser chupado.
― O que você acha, Isabela?
Todos os meus sentidos voltaram-se para o Ruan. Senti a minha pele formigar ao seu toque, enquanto o tesão despertava e eu sentia a minha buceta pulsar. Percebendo a minha entrega, o Ruan deslizou sua mão da minha cintura até a minha buceta e esta foi massageada discretamente até sua mão seguir para dentro da minha blusa. Coloquei a minha outra perna para cima da dele. Evitando que o limite fosse ultrapassado no meio de tantas pessoas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Onde você estava?
Romance"O que você faria se a sorte parasse de jogar ao seu favor?" é o que Isabela Bernardes pensou ao se dar conta que a sua vida já não era mais a mesma de um ano atrás quando sofreu um acidente de carro que a levou ao coma. Para ela, a mudança para Cur...